Demonstração do valor adicionado: uma análise do perfil das empresas familiares e não familiares no período de 2012 a 2014

A necessidade das empresas buscarem meios de serem competitivas surge alinhada com o objetivo de gerar mais riquezas. Consequentemente, se faz necessário tornar público a forma como essas riquezas são distribuídas aos diferentes Stakeholders. Este trabalho enfocou uma das vertentes do Balanço Soc...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Henrique, Jessé
Outros Autores: Segantini, Giovanna Tonetto
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/41038
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Descrição
Resumo:A necessidade das empresas buscarem meios de serem competitivas surge alinhada com o objetivo de gerar mais riquezas. Consequentemente, se faz necessário tornar público a forma como essas riquezas são distribuídas aos diferentes Stakeholders. Este trabalho enfocou uma das vertentes do Balanço Social, a Demonstração do Valor Adicionado – DVA, evidenciando como foi gerada e distribuída a riqueza de qualquer organização. Com esse demonstrativo, buscou-se verificar qual o perfil de empresas cuja gestão se caracteriza como familiares e aquelas não familiares na geração e distribuição de riquezas. Para isso, o objetivo geral foi analisar o perfil de distribuição de riqueza das empresas que estão listadas na BM&FBovespa no período de 2012 a 2014, especificamente buscando evidenciar o desempenho de cada perfil de modo econômico-social, comparando e avaliando estatisticamente se existe ou não diferença na participação da riqueza distribuída a cada agente econômico. Para responder à questão, a metodologia utilizada quanto ao objetivo é descritiva, com procedimentos documental e bibliográfico e, quanto à abordagem da pesquisa é quantitativa. O estudo tomou como base uma amostra composta de informações da DVA das 132 empresas do Novo Mercado, um dos segmentos da BM&FBovespa, com abrangência aos anos de 2012 a 2014. Classificando-se as empresas familiares quanto ao tipo de parentesco com o administrador do emissor ou controlador, quando verificado no Formulário de Referência no item 12 (Assembleia e Administração) e 12.9 (Relação Familiar) distinguindo então as empresas familiares das não familiares. Para análise dos dados foi utilizado a média do valor adicionado de cada agente econômico para responder o comportamento do perfil econômico-social de distribuição de riqueza e um estudo estatístico com o teste t-Student para amostras independentes, com propósito de verificar a hipótese nula da não existência de diferença na distribuição de riquezas das gestões analisadas. Os resultados evidenciaram que não existe diferença significativa na distribuição de riqueza para os agentes econômicos das empresas familiares e não familiares, apesar das empresas familiares demonstrarem um melhor comportamento na distribuição da riqueza gerada. Isso conclui que os perfis de distribuição de riqueza por estas empresas são semelhantes.