A eficiência econômica das operadoras de planos de saúde do nordeste: um estudo das operadoras odontológicas utilizando análise envoltória de dados

O Sistema de Saúde Brasileiro é composto por um conjunto de serviços do setor público e privado voltados para atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde, é constituído por pelo menos dois subsistemas: Governamental (Sistema Único de Saúde) e Privado (Sistema Suplementar de Saúde). Es...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Gonçalves, Aline Dayane Leônez
Outros Autores: Barbosa, Alexandro
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/41036
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Descrição
Resumo:O Sistema de Saúde Brasileiro é composto por um conjunto de serviços do setor público e privado voltados para atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde, é constituído por pelo menos dois subsistemas: Governamental (Sistema Único de Saúde) e Privado (Sistema Suplementar de Saúde). Esta pesquisa foca-se no Sistema de Saúde Suplementar que é regulamentado pela Lei 9656/1998 e fiscalizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde suplementar). O objetivo deste trabalho é analisar a eficiência econômica das Operadoras de Planos de Saúde Exclusivamente Odontológicos ativas no Nordeste. Para isso, foi utilizada a Análise Envoltória de Dados (DEA) sobre os dados contábeis das operadoras em estudo, do período de 2011 a 2014 fornecidos pela ANS, possibilitando medir a eficiência econômica das operadoras que estão agrupadas em duas modalidades: cooperativa odontológica e odontologia de grupo. Buscou-se também responder a seguinte hipótese: Há eficiência de escala no âmbito das operadoras de planos de saúde exclusivamente odontológicos do nordeste. Com isso, esta pesquisa possui elevada importância social, pois a participação da assistência privada à saúde no Brasil é bastante significativa, já que 25% da população Brasileira possui planos de saúde e 10% possuem planos exclusivamente odontológicos. Contudo a identificação do nível de eficiência em que a empresa está operando é útil para orientá-la a melhorar seu desempenho ou implantar tecnologias para aumentar a produção de forma mais racional. Como também, para servir como suporte a sociedade na tomada de decisões quanto a contratação de planos. Assim, os principais resultados obtidos neste trabalho foram: A maioria das operadoras avaliadas precisam melhorar seu desempenho econômico, pois no modelo BCC a média da eficiência das operadoras ficou entre 0,71 e 0,75, nos quatro anos analisados, onde apenas seis operadoras foram eficientes em 2011, 2012 e 2013 e oito em 2014. Já no modelo CCR apenas duas operadoras apresentaram-se eficientes em 2011 e 2014, três em 2013 e uma em 2012, indicando uma média de eficiência entre 0,5 e 0,67, no período analisado. Ao testar a eficiência de escala concluiu-se que há eficiência crescente de escala no âmbito da operadoras odontológicas. Assim o DEA mostrou-se adequado para determinar o nível de eficiência das Operadoras.