Influência do período de repouso na capacidade de percolação de esgoto tratado em solo arenoso
Os sumidouros e as valas de infiltração são as unidades de tratamento complementar e disposição final no solo dos efluentes provenientes de tanques sépticos mais amplamente empregados em virtude de sua simplicidade construtiva, operacional e baixo custo. Nestes sistemas, a capacidade de percolaçã...
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Formato: | bachelorThesis |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Assuntos: | |
Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40608 |
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Resumo: | Os sumidouros e as valas de infiltração são as unidades de tratamento complementar e
disposição final no solo dos efluentes provenientes de tanques sépticos mais amplamente
empregados em virtude de sua simplicidade construtiva, operacional e baixo custo. Nestes
sistemas, a capacidade de percolação de esgoto no solo diminui com o passar do tempo
devido principalmente ao acúmulo de sólidos, provenientes do esgoto, nos interstícios dos
grãos e ao desenvolvimento de biofilmes - denominado “biomat”- nas camadas do solo
próximas à superfície. Tendo em vista estes aspectos, o tempo de repouso possibilitaria a
rápida conversão dos sólidos orgânicos retidos a subprodutos metabólicos que não obstruem
os vazios intergranulares, como os gases (p.ex.,CO2), que são volatilizados ou sais minerais,
que são ressolubilizados na água e lixiviados. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é
avaliar a influência do período de repouso na capacidade de infiltração de sistemas de
percolação em solo arenoso para os diferentes tempos de 12 horas, 24 horas, 48 horas e 7 dias,
com aplicação de esgoto e sem aplicação de esgoto, sendo seu funcionamento intercalado de
forma alternada. Para isso, foram montadas 12 colunas filtro-piloto, com carga hidráulica de
10cm de esgoto durante o período de aplicação, sendo alimentadas pelo efluente de um
sistema de tratamento composto por tanque séptico seguido de filtro anaeróbio TS+FAn. O
experimento foi operado por 49 dias e durante esse processo foi realizado ensaios de
condutividade hidráulica no efluente das colunas de percolação. Deste modo, foi possível que
quanto menor o período de repouso a condutividade hidráulica tende a diminuir para um valor
mínimo. |
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