Eficiência de membranas filtrantes de nanofiltração e osmose inversa no pós-tratamento de esgoto doméstico

O uso de membranas filtrantes no pós-tratamento de esgoto vem sendo empregado na produção de águas de reúso, a fim de diminuir a utilização de água potável advinda das concessionárias de distribuição, para fins que não o necessitem. No caso do setor industrial, por exemplo, existe uma demanda por...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Nóbrega, Romerito
Outros Autores: Neto, Cícero
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40551
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Descrição
Resumo:O uso de membranas filtrantes no pós-tratamento de esgoto vem sendo empregado na produção de águas de reúso, a fim de diminuir a utilização de água potável advinda das concessionárias de distribuição, para fins que não o necessitem. No caso do setor industrial, por exemplo, existe uma demanda por água com elevado grau de pureza. Com isso, o objetivo desse trabalho foi verificar a eficiência do uso das membranas de nanofiltração e osmose inversa no pós-tratamento de esgoto doméstico, bem como avaliar a possibilidade de reúso do permeado no ramo da indústria, que requer água com padrão mais nobre. Para isso, o efluente, antes já tratado em sistema de decanto-digestor e filtros biológicos, foi filtrado em uma membrana de ultrafiltração, cujo permeado alimentou as membranas de NF e OI. Os permeados de cada filtração eram coletados e enviados ao laboratório para análise de bicarbonato, cálcio, fósforo total, magnésio, cloreto, amônia, sódio, potássio e condutividade. Ao final, concluiu-se que os módulos estudados são eficientes, apresentando um permeado compatível com reúso para caldeiras e torres de resfriamento, ambos no ramo da indústria. Além disso, verificou-se que para a maioria das variáveis as membranas de nanofiltração e osmose inversa não houve diferença estatística significativa, sendo, portanto, necessário o uso apenas da membrana de NF, por motivos de menores gastos energéticos e de operação, uma vez que a membrana de nanofiltração requer uma pressão de trabalho menor que a de osmose inversa.