Perfil da alimentação de trabalhadores de indústrias vinculadas ao Programa de Alimentação do Trabalhador no Rio Grande do Norte, segundo os níveis de processamento
As novas demandas geradas pela globalização e modo de vida urbano causaram mudanças nos padrões de vida e comportamentos alimentares nas últimas décadas. O perfil do consumo alimentar de um indivíduo tem impacto direto no seu estado nutricional, proporcionando a manutenção e promoção de saúde, ou ca...
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Autor principal: | |
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Formato: | bachelorThesis |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Assuntos: | |
Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40223 |
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Resumo: | As novas demandas geradas pela globalização e modo de vida urbano causaram mudanças nos padrões de vida e comportamentos alimentares nas últimas décadas. O perfil do consumo alimentar de um indivíduo tem impacto direto no seu estado nutricional, proporcionando a manutenção e promoção de saúde, ou causando efeitos deletérios e surgimento de doenças. O aumento da ocorrência dessas doenças está relacionado com as mudanças no perfil nutricional, demográfico e epidemiológico da população, além da multiplicação de fatores de risco modificáveis, como sedentarismo, uso de drogas lícitas e hábitos alimentares não saudáveis. Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil da alimentação de trabalhadores de indústrias do setor têxtil vinculadas ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) no Estado do Rio Grande do Norte, segundo os níveis de processamento. Caracteriza-se como um estudo observacional, transversal, retrospectivo e de natureza quantitativa, com os trabalhadores de 6 indústrias do setor têxtil. O consumo alimentar foi caracterizado a partir dos dados obtidos com o Recordatório 24h e foi realizada a classificação dos alimentos referidos segundo a NOVA, conforme descrito no Guia Alimentar para a População Brasileira. A amostra foi composta por 169 trabalhadores, sendo 38,5% homens e 61,5% mulheres, com média de idade de 40,5 ± 10,7 anos, renda salarial de um salário mínimo (68,0%), ensino médio completo (59,8%) e casados (68,6%). Verificou-se a prevalência de excesso de peso, dos quais 43,8% estavam com sobrepeso e 24,2% com obesidade grau I, II ou III. Em relação ao consumo alimentar, maior parte da ingestão energética veio de alimentos in natura ou minimamente processados (60,5%), seguido dos ultraprocessados (17,2%), processados (14,5%) e ingredientes culinários processados (8,2%). No grupo dos ultraprocessados, observou-se maior incidência no consumo de biscoitos doces e salgados, carnes embutidas, suco artificial, tempero a base de sal, margarina, shoyu e adoçante. Ressalta-se a necessidade da inclusão de ações de Educação Alimentar e Nutricional em indústrias vinculadas ao PAT, como estratégia de promoção de saúde e qualidade de vida. |
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