Atividade física e comportamento sedentário em trabalhadores da indústria de alimentos do Rio Grande do Norte

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais causas de mortes no mundo e têm gerado elevado número de mortes prematuras e de qualidade de vida (BRASIL, 2011). Nesse cenário, as mudanças no mundo têm contribuído para a diminuição da energia necessária nas tarefas diárias e como con...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santos, Esther Roberta de Carvalho
Outros Autores: Bezerra, Ingrid Wilza
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40204
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Descrição
Resumo:As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais causas de mortes no mundo e têm gerado elevado número de mortes prematuras e de qualidade de vida (BRASIL, 2011). Nesse cenário, as mudanças no mundo têm contribuído para a diminuição da energia necessária nas tarefas diárias e como consequência para o aumento do sedentarismo e da inatividade física (OWEN et al., 2010). Desta forma, observar a prática de atividade física aliada ao combate ao sedentarismo torna-se uma estratégia para a vigilância da saúde pública em nível populacional, releva-se dessa forma, a importância deste trabalho, cujo objetivo foi avaliar o estilo de vida de trabalhadores da indústria de alimentos e bebidas do Rio Grande do Norte, com ênfase no nível de atividade física e no comportamento sedentário. O estudo foi realizado em quatro (04) indústrias de alimentos e bebidas localizadas na Região Metropolitana de Natal/RN e contou com a amostra de 95 trabalhadores, para tanto foram realizadas coletas de informações utilizando versões adaptadas dos instrumentos IPAQ e do SIT Q questionnaire, a fim de medir o nível de atividade física e de comportamento sedentário, respectivamente. Os resultados apontaram que a amostra era composta por 71,6% homens e 28,4% mulheres, com média de idade entre 30 a 40 anos, sendo em sua maioria casados, com ensino médio completo e renda mensal entre 1 e 2 salários mínimos. Quanto ao nível de atividade física, houve predominância da categoria 2, que consiste no nível de moderado a vigoroso. No que se refere ao comportamento sedentário, a média de tempo empregado em atividades de baixo gasto energético foi de 6,5 horas diárias, sendo ainda mais predominante no público feminino. Os achados sugerem ênfase na necessidade do planejamento de políticas e programas que contemplem a prevenção e promoção da saúde nos seus diversos atores, estando a atividade física e o comportamento sedentário entre os principais.