Evolução temporal do estado nutricional antropométrico de idosos institucionalizados - 2013 e 2019

A partir do crescimento acelerado da população idosa, as instituições de longa permanência para idosos (ILPI) surgiram para atender a demanda dessa população e garantir a manutenção da saúde, funcionalidade, bem-estar e estado nutricional dos indivíduos. A antropometria se destaca dentre as outras f...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Lima Filho, Marcos de Paiva
Outros Autores: Lyra, Clélia de Oliveira
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40132
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Descrição
Resumo:A partir do crescimento acelerado da população idosa, as instituições de longa permanência para idosos (ILPI) surgiram para atender a demanda dessa população e garantir a manutenção da saúde, funcionalidade, bem-estar e estado nutricional dos indivíduos. A antropometria se destaca dentre as outras formas de avaliações por apresentar baixo custo e ser não invasivo. O objetivo deste trabalho foi analisar a evolução do estado nutricional antropométrico em idosos institucionalizados; descrever a população em relação às características demográficas e socioeconômicas; analisar o estado nutricional antropométrico segundo faixa etária e sexo; verificar a evolução do IMC nos anos de 2013 e 2019 segundo tipo de instituição e sexo; avaliar a evolução do IMC nos anos de 2013 e 2019 segundo o estado nutricional antropométrico basal. Esse estudo observacional é um coorte aninhado a dois estudos transversais, tem como os idosos residentes de ILPI do município de Natal/RN como unidade de observação e análise. Para esse estudo foram consideradas quatro ILPI (duas sem fins lucrativos e duas com fins lucrativos), com participantes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, na primeira coleta resultou num total de 146 indivíduos e na segunda coleta um total de 159. 63 indivíduos estavam presentes nas duas coletas. A coleta dos dados antropométricos têm como base a metodologia aplicada por Lima et al. (2016). O estudo possui como variável dependente do tipo quantitativa contínua o IMC, utilizando os pontos de cortes preconizados por Lipschitz (1994) e como variáveis independentes o sexo, idade e tipo de ILPI. Os dados foram analisados por meio do software IBM® SPSS® versão 23 para Microsoft Windows®. A caracterização da população estudada foi realizada através da média e desvio padrão das variáveis quantitativas e da análise de frequência para classificação do estado nutricional. Os dados foram estratificados quanto sexo e tipo de ILPI, o teste t-Student foi realizado para as amostras em pares para identificar se houve diferença significativa entre essas variáveis. O efeito do tempo foi testado pela análise de variância Split-Plot com IMC como variável quantitativa contínua para os dois momentos sendo os fatores o sexo, tipo de ILPI e estado nutricional basal, para essa análise é necessário avaliar a homogeneidade das matrizes de covariância, a partir do teste de Box. O efeito de interação foi avaliado pelo Lambda de Wilks, que avalia se a evolução ao longo do tempo entre os fatores é significativa. Por fim foi realizado plotagem das médias do IMC. Foi adotado valor de significância 5% para todas as análises. Dos 63 indivíduos que estavam presentes na segunda etapa, 49 são do sexo feminino, 51 estão em ILPI sem fins lucrativos e 30 estão com 80 anos ou mais. Diante da perda amostral entre os dois momentos os indivíduos que sobreviveram são indivíduos que conseguiram manter seu estado nutricional antropométrico, quanto ao tipo de ILPI e sexo esses não tiveram impacto sobre os valores de IMC.