Proteína C reativa ultrassensível e marcadores antropométricos e bioquímicos em adolescentes com sobrepeso ou obesidade

Introdução. O excesso de gordura corporal estimula a secreção de citocinas pró-inflamatórias responsáveis por elevar as concentrações de Proteína C Reativa ultrassensível (PCR-us). As alterações da PCR-us em associação com as lipídicas, são utilizadas para o rastreamento de Doença Cardiovascular (DC...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Nunes, Amanda Caroline Pereira
Outros Autores: Lima, Severina Carla Vieira Cunha
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40030
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Descrição
Resumo:Introdução. O excesso de gordura corporal estimula a secreção de citocinas pró-inflamatórias responsáveis por elevar as concentrações de Proteína C Reativa ultrassensível (PCR-us). As alterações da PCR-us em associação com as lipídicas, são utilizadas para o rastreamento de Doença Cardiovascular (DCV). Objetivo. Verificar a associação das alterações do perfil lipídico e as concentrações de PCR-us em adolescentes com sobrepeso/obesidade. Métodos. Estudo transversal, envolvendo 67 adolescentes de 10 a 19 anos com sobrepeso/obesidade atendidos no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal/RN. Foram coletados e analisados dados antropométricos (peso, estatura, perímetro da cintura e circunferência do pescoço) e bioquímicos (colesterol total, LDL-c, HDL-c, triglicerídeos, e PCR-us), considerando a divisão da amostra em grupos de acordo com o sexo. A distribuição das variáveis foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk e a correlação das variáveis testada utilizando-se o coeficiente de correlação de Pearson. Para testar a associação entre duas variáveis realizou-se o Teste Qui-quadrado de Pearson ou o teste exato de Fisher. Resultados. Alterações no perfil lipídico foram mais frequentes no sexo feminino. A PCR-us indicou alterações de alto risco para DCV em 41,79% dos adolescentes. De acordo com o sexo observou-se correlação significativa da PCR-us com o perímetro da cintura (p=0,0011), a circunferência do pescoço (p=0,031) e o colesterol não-HDL (p=0,016), apenas no sexo masculino. Conclusão. Os resultados indicam correlações positivas significantes dos marcadores antropométricos com a PCR-us no sexo masculino, e elevada frequência de valores diminuídos de HDL-c em ambos os sexos. Sendo o colesterol não HDL a variável lipídica que melhor se correlacionou com as concentrações de PCR-us.