Perfil de saúde e estilo de vida de trabalhadores beneficiários do programa de alimentação do trabalhador

O crescimento da renda, industrialização e mecanização da produção, a urbanização, maior acesso a alimentos em geral, incluindo os processados, e globalização de hábitos não saudáveis produziram a transição nutricional e, com isso, aumentam os riscos de desenvolver problemas de saúde e doenças crôni...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Torres, Karina Torres
Outros Autores: Bezerra, Ingrid Wilza Leal
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40015
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Descrição
Resumo:O crescimento da renda, industrialização e mecanização da produção, a urbanização, maior acesso a alimentos em geral, incluindo os processados, e globalização de hábitos não saudáveis produziram a transição nutricional e, com isso, aumentam os riscos de desenvolver problemas de saúde e doenças crônicas não transmissíveis, sobretudo quando se sobrepõem as informações de hábitos alimentares não saudáveis às de estilos de vida sedentários. Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo descrever o perfil de saúde e estilo de vida de trabalhadores de indústrias vinculadas ao Programa de Alimentação do Trabalhador no Rio Grande do Norte. Tratou-se de um estudo descritivo, transversal, de natureza quantitativa, junto aos trabalhadores de 06 indústrias no Rio Grande do Norte. Utilizou-se um questionário semiestruturado para a coleta de dados. As informações obtidas foram processadas e apresentadas em estatísticas descritivas. A amostra do estudo foi composta por 245 trabalhadores, sendo 24,45% homens e 77,55% mulheres, com idade entre 30 a 40 anos (34,69%), escolaridade igual ou superior ao ensino médio (66,13%), casados (43,90%) e com renda mensal (95,92%) entre 1 e 2 salários mínimos. De acordo com dados de saúde autorreferidos pelos trabalhadores das indústrias, observou-se uma prevalência de hipertensão maior entre homens (14,55%) em relação às mulheres (6,84%). 2,45% dos trabalhadores entrevistados afirmaram ter diabetes, todas do sexo feminino e uma prevalência de 24,49% de dislipidemias, independente do sexo. Em relação ao estilo de vida dos trabalhadores, observou-se que 2,86% da amostra era fumante, 32,24% ingeria algum tipo de bebida alcoólica e 41,63% referiram praticar atividade física. Quanto ao estado nutricional dos trabalhadores, os resultados revelaram uma prevalência de 0,82% de trabalhadores com baixo peso, 31,43% eutróficos, enquanto que 67,75% de trabalhadores apresentaram sobrepeso ou algum grau de obesidade. Ressalta-se a importância da inclusão de ações de intervenção alimentar e a implantação de programas de educação nutricional para os usuários, tendo como objetivo a sensibilização para a construção de hábitos saudáveis, que refletirá na mudança do quadro observado atualmente.