Ocorrência de polifarmácia e uso de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos em instituições de longa permanência.

Objetivos: identificar a ocorrência de polifarmácia e verificar quais os grupos de medicamentos de uso mais consumidos, assim como quantificar a frequência do uso de medicamentos potencialmente inapropriados de acordo com o critério de Beers por idosos institucionalizados na cidade do Natal/RN. Méto...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Trindade, Atmã Gomes
Outros Autores: Limo, Kenio Costa de
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39230
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Descrição
Resumo:Objetivos: identificar a ocorrência de polifarmácia e verificar quais os grupos de medicamentos de uso mais consumidos, assim como quantificar a frequência do uso de medicamentos potencialmente inapropriados de acordo com o critério de Beers por idosos institucionalizados na cidade do Natal/RN. Método: foi realizado um estudo transversal com todos os idosos residentes em duas instituições de longa permanência na cidade do Natal/RN, sendo uma com fins lucrativos (ILPI-1) e outra sem fins lucrativos (ILPI-2) durante o ano de 2015, os quais tiveram seus prontuários avaliados. Foi considerado como polifarmácia o uso simultâneo de 5 ou mais medicamentos, que foram agrupados de acordo com a classificação ATC (Anatomical Therapeutic Chemical) da OMS e para identificação de possíveis medicamentos potencialmente inapropriados (MPI) os dados foram comparados com o critério de Beers. Resultados: os principais resultados mostraram que a polifarmácia e o uso de medicamento potencialmente inapropriado se apresentaram respectivamente 35% e 24,9% maior na ILPI-1; do total de medicamentos prescritos aos idosos na ILPI-1, as classes mais consumidas foram antipsicóticos representando 89,4%, antiepilépticos 50,8% e antidepressivos 35%. Entre todos os medicamentos prescritos aos residentes na ILPI-2, as classes de mais frequentes foram os antipsicóticos, consumidos por 70,4% dos residentes, medicamentos redutores da glicemia (exceto insulina) por 32,7% dos residentes e vitaminas A e D, incluindo a combinação das duas, também por 32,7%. Quanto à utilização de MPI, na ILPI-1 o uso destes medicamentos possuiu frequência 26,9% maior e o consumo de 3 ou mais MPIs 9,6% maior. Conclusão: o estudo revelou uma alta frequência de polifarmácia e do uso de MPIs nas instituições estudadas e que os antipsicóticos estão entre as classes medicamentosas mais utilizadas.