Efeito da telmisartana na mucosite oral em hamsters: análise macroscópica e histopatológico

INTRODUÇÃO: A mucosite oral (MO) se refere a uma condição inflamatória bastante comum e debilitante da terapia antineoplásica (radioterapia e/ou quimioterapia), principalmente nas regiões de cabeça e pescoço. A MO é caracterizada pelo eritema oral, dor e ulceração e formações pseudomembranosas na ca...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Câmara Júnior, Roberto Vieira da.
Outros Autores: Medeiros, Caroline Addison Carvalho Xavier de
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39122
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spelling ri-123456789-391222023-05-04T11:47:09Z Efeito da telmisartana na mucosite oral em hamsters: análise macroscópica e histopatológico Câmara Júnior, Roberto Vieira da. Medeiros, Caroline Addison Carvalho Xavier de Araújo, Aurigena Antunes de Pinto, Leão Pereira Estomatite Espectrometria de Fluorescência Bloqueadores do receptor tipo 1 de angiotensina II INTRODUÇÃO: A mucosite oral (MO) se refere a uma condição inflamatória bastante comum e debilitante da terapia antineoplásica (radioterapia e/ou quimioterapia), principalmente nas regiões de cabeça e pescoço. A MO é caracterizada pelo eritema oral, dor e ulceração e formações pseudomembranosas na cavidade oral, orofaringe e hipofaringe. O objetivo desse estudo é avaliar a atividade pleitrópica do Telmisartana (TEL), um bloqueador dos receptores AT2 de angiotensina II, no tratamento da mucosite oral (MO) induzida por 5-Fluorouracil (5-FU), um agente antineoplásico. METODOLOGIA: A Telmisartana foi administrada diariamente, por via oral em diferentes doses (1, 5 e 10 mg/Kg). A mucosite oral foi induzida nos hamsters pela administração de 5-fluorouracil (5-FU) no 1º e 2º dia do experimento nas doses de 60 e 40 mg/kg, i.p., respectivamente. No 4° dia, após anestesia com xilazina e quetamina as mucosas jugais dos animais foram escoriadas mecanicamente com o auxílio de uma agulha de ponta romba, a fim de reproduzir os sinais clínicos da irritação crônica e como fator potenciador para a mucosite, ou seja, conferindo um trauma mecânico (TM). No 10º dia, os animais foram eutanasiados e subsequentemente as mucosas jugais foram fotografadas para a análise macroscópica. Os parâmetros avaliados incluem presença e intensidade de eritema, hiperemia, hemorragia, úlceras e abscessos, classificados conforme escores padronizados de zero a quatro. Posteriormente, as amostras foram encaminhadas para análise microscópica, avaliando-se os aspectos inflamatórios como presença e intensidade do infiltrado celular, dilatação e ingurgitamento vascular, hemorragia, edema, úlceras e abscessos, classificados também de acordo com escores padronizados de zero a quatro. RESULTADOS: Os resultados obtidos demonstraram que o tratamento com o telmisartana nas doses de 5 e 10 mg/kg diminuiram significativamente os escores histopatológicos e macroscópicos quando comparados ao grupo 5-fluorouracil. CONCLUSÃO: Portanto, pode-se afirmar que o Telmisartana preveniu a mucosite oral no modelo experimental em hamsters induzido por 5-FU. 2018-10-29T17:24:31Z 2021-09-27T14:05:15Z 2018-10-29T17:24:31Z 2021-09-27T14:05:15Z 2018-06-19 bachelorThesis 2013087012 CÂMARA JÚNIOR, Roberto Vieira da. Efeito da telmisartana na mucosite oral em hamsters: análise macroscópica e histopatológico. 2018. Monografia (Graduação) - Departamento de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018. https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39122 pt_BR openAccess application/pdf Universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil UFRN Odontologia
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Espectrometria de Fluorescência
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Câmara Júnior, Roberto Vieira da.
Efeito da telmisartana na mucosite oral em hamsters: análise macroscópica e histopatológico
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