Eosinofilia no carcinoma de células escamosas de lábio inferior e sua relação com o estadiamento clínico e fatores prognósticos

Aproximadamente 95% de todas as malignidades orais são carcinomas de células escamosas (CCE), uma neoplasia maligna com origem no epitélio de revestimento da boca. Os carcinomas de células escamosas de lábio inferior (CCELI), ocorre no vermelhão do lábio e, geralmente, é diagnosticado em fase inicia...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Geroncio, Fernanda Pinto Advíncola
Outros Autores: Pinto, Leão Pereira
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/38970
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Descrição
Resumo:Aproximadamente 95% de todas as malignidades orais são carcinomas de células escamosas (CCE), uma neoplasia maligna com origem no epitélio de revestimento da boca. Os carcinomas de células escamosas de lábio inferior (CCELI), ocorre no vermelhão do lábio e, geralmente, é diagnosticado em fase inicial em virtude de sua localização, com metástases em linfonodos regionais pouco frequentes. O papel do infiltrado inflamatório constitui objeto de continuados estudos em muitos cânceres. Neste sentido algumas pesquisas direcionam a possível função dos granulócitos eosinófilos (EOS) no comportamento biológico de neoplasias malignas. Este trabalho tem como objetivo investigar a prevalência e possível papel da eosinofilia tecidual associada a tumores (TATE) como fator prognóstico em carcinoma, tendo como foco a correlação com o estadiamento clínico TNM, que tem sido adotada para caracterizar os tumores, propor a terapia mais adequada e estimar a sobrevida dos pacientes. O estudo analisa 35 casos retirados dos arquivos do Hospital Dr. Luiz Antônio da LIGA CONTRA O CÂNCER, em Natal-RN. Nos prontuários dos pacientes foram obtidas informações de interesse clínico, as quais foram correlacionadas aos achados inerentes à eosinofilia existente na lesão. Verificou-se que os pacientes com CCELI mostravam prevalência quanto ao sexo masculino, idade superior a 60 anos, cor da pele parda com histórico de tabagismo e elevado nível de exposição solar, fato verificado pela alta proporção de agricultores, usando, predominantemente, cigarro comum, com tempo de tabagismo de 30 a 70 anos. Os aspectos clínicos observados foram lesões ulceradas, no estádio II, ausência de metástase e baixo índice de óbitos. Nesse estudo, não houve diferenças estatisticamente significativas na correlação entre o estadiamento clínico TNM e a eosinofilia tecidual (p>0,05). No entanto, foi observado uma maior quantidade de eosinófilos nos estágios I e II. Nossos achados mostraram que pacientes com CCELI exibiram perfis epidemiológicos e clínicos típicos como observado em outros estudos.