Estudo da composição química da macroalga Gracilaria Birdiae na zona costeira de Pitangui-Extremoz/RN

Há milênios as macroalgas marinhas são consumidas pelos povos orientais como parte de sua dieta alimentar e hoje a diversidade de pesquisas com macroalgas é grande, e já tem sido comprovado que as algas apresentam um ótimo perfil nutricional. O cultivo de algas marinhas pode ser uma alternativa inte...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Gomes, Janaina da Silva
Outros Autores: Moura, Maria de Fátima Vitoria de
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/38247
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Descrição
Resumo:Há milênios as macroalgas marinhas são consumidas pelos povos orientais como parte de sua dieta alimentar e hoje a diversidade de pesquisas com macroalgas é grande, e já tem sido comprovado que as algas apresentam um ótimo perfil nutricional. O cultivo de algas marinhas pode ser uma alternativa interessante para reverter o quadro de pobreza das populações costeiras, já que ocorre de forma natural no Nordeste brasileiro. Desta forma, o principal objetivo deste estudo, junto à associação de marisqueiras e beneficiamento de algas de Pitangui/RN (AMBAP), é estudar a composição química da macroalga Gracilaria birdiae zona costeira de Pitangui - Extremoz/RN. Para alcança-lo, foram definidos os seguintes objetivos específicos: Analisar o teor centesimal da macroalga G. birdiae in natura; analisar o teor centesimal da macroalga G. birdiae desidratada; analisar o teor centesimal da biomassa após extração do suco fertilizante e tonificante da G. birdiae; analisar o teor de infravermelho da macroalga G. birdiae, pela técnica Refletância Total Atenuada (ATR); e analisar o suco fertilizante pela técnica Termogravimetria (TG). Os resultados da pesquisa mostraram que composição centesimal da macroalga promove o enriquecimento nutricional de produtos alimentícios, com as proteínas e as fibras em destaque, tornado o alimento como uma fonte suplementar. Já os resultados da biomassa após a extração dos sucos, não apresentaram alterações significativas nas quantidades de macronutrientes. Nas análises de TG o suco fertilizante foi o que apresentou maior teor de matéria orgânica, mas menor teor de matéria mineral. Com os resultados do Infravermelho, foi comprovado a presença de proteína com o pico da agarana. Os resultados obtidos neste trabalho mostram que a macroalga Gracilaria birdiae fonte nutricional rica em proteínas e pode ser incorporada à dieta alimentar, e ainda ser adicionada a novos produtos como o biofertilizante.