A Repetência Escolar na Perspectiva do Repetente: concepção sobre este fenômeno

Este trabalho tem por objetivo analisar a repetência escolar a partir da compreensão de estudantes repetentes de turmas da 5º série, da Escola Pública Padre Francisco Rafael Fernandes, na década de 1990. Para a discussão conceitual sobre o tema recorremos a Ribeiro (1991,1993); Klein (2006); Earp (2...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santos, Eudriano da Silva
Outros Autores: Garcia, Maria de Fátima
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/37851
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Descrição
Resumo:Este trabalho tem por objetivo analisar a repetência escolar a partir da compreensão de estudantes repetentes de turmas da 5º série, da Escola Pública Padre Francisco Rafael Fernandes, na década de 1990. Para a discussão conceitual sobre o tema recorremos a Ribeiro (1991,1993); Klein (2006); Earp (2010) e Gil (2015) entre outros autores. Também consultamos uma vasta literatura que busca explicitar o fenômeno da repetência como movimento histórico, a exemplo de Romanelli (1978); Patto (1999); Jacomini (2004); Lima e Souza (2014) e outros importantes autores que têm suas contribuições relevantes para o tema. A pesquisa teve abordagem qualitativa, com fundamento em Minayo (2001). Apresentando-se exploratória e documental. O instrumento utilizado na coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. As análises foram temáticas, tendo referência na análise de conteúdo (BARDIN, 2002). Este trabalho está dividido em três capítulos: o primeiro diz respeito a trajetória de vida do autor e a conexão com a construção do objeto de pesquisa. No segundo capítulo, trata do percurso histórico e conceitual sobre a repetência escolar no Brasil e a repetência, enquanto sinônimo de fracasso escolar. No terceiro e último capítulo demonstramos as questões encontradas a partir da pesquisa documental ao apresentarmos a catalogação dos estudantes repetentes na 5ª série da Escola Pública Padre Francisco Rafael Fernandes, na década de 1990. Neste mesmo capítulo, fizemos a análise das concepções expressas sobre a repetência pelos três sujeitos entrevistados. Análise feita, constatamos que há pelo menos três concepções que circulam socialmente sobre a repetência. Há uma concepção que compreende que a repetência é um processo natural e individual; outra que entende a repetência como um processo nocivo e negativo ao estudante e uma terceira concepção que diz que a repetência é um processo benéfico ao estudante. No entanto, todos os sujeitos entrevistados convergem quando atribuem ao próprio sujeito a culpa pela repetência escolar em suas vidas.