Fitossociologia e estoque de biomassa da regeneração natural de um fragmento de caatinga com sete anos após corte raso

O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta de um fragmento de Caatinga arbustivo-arbórea submetido a corte raso. A pesquisa foi conduzida em uma Unidade de Exploração Anual (UEA) após 7,3 anos de corte, localizada na zona rural do município de Santa Cruz, Rio Grande do Norte. Para a realização d...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Silva, Maria Kely Alves Gomes da
Outros Autores: Costa, Malcon do Prado
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/37330
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Descrição
Resumo:O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta de um fragmento de Caatinga arbustivo-arbórea submetido a corte raso. A pesquisa foi conduzida em uma Unidade de Exploração Anual (UEA) após 7,3 anos de corte, localizada na zona rural do município de Santa Cruz, Rio Grande do Norte. Para a realização do Plano de Manejo foram medidos todos os indivíduos, no ano de 2011 em todo o fragmento florestal apto a manejo: diâmetro no peito (DAP), diâmetro na base (DNB) e altura estimada por aproximação. Foram realizados os cálculos dos parâmetros da estrutura horizontal, H’ e J. Para a estimativa de volume e biomassa foram aplicados modelos de equação de peso. Novamente, em 2019, foi realizado um novo levantamento florístico apenas na primeira UEA explorada, repetindo a metodologia anteriormente utilizada junto ao cálculo do Incremento Médio Anual (IMA). Em 2011 foram amostrados, vinte sete espécies, enquanto em 2019 houve uma queda de 55,56%. Constatou-se que houve uma diminuição da diversidade florística de 2019 (H'= 1,67 nats.ind-1) em relação a 2011 (H'= 2,14 nats.ind-1), no entanto não houve grande variação de J' que passou de 0,65 para 0,63. Os parâmetros de estrutura horizontal, no ano pré-corte, apontaram quatro espécies com maiores valores de importância ecológica e estas permaneceram superiores no ano de 2019, com exceção de uma. A UEA, explorada em 2012, apresentava um estoque de 2.472,87 m3 aptos a corte e, após sete anos, recuperou-se apenas 91,55m3 . O incremento médio anual esperado nos anos que se sucederam ao corte, de modo que se tornasse viável o ciclo de 15 anos, seria 2,31 m3 /ha.ano. No entanto, o valor adquirido, em sete anos, foi 0,33 m3 /ha.ano, apenas 7,93% do valor almejado. Conclui-se que a composição florística de uma área sob manejo de corte raso se dará, majoritariamente, por espécies com grande capacidade de rebrota. Em relação ao fragmento estudado deverá ser observado outras UEA para se ter definir a idade de rotação com base na curva de crescimento pois quinze anos, provavelmente, não serão suficientes para a recuperação do volume.