Habitação de interesse social: moradia adequada

Neste trabalho procurou-se entender o conceito de moradia adequada, o qual está interligado a vários direitos que complementam uma rede de necessidades básicas do ser humano. Pois, a habitação em si carece de suportes que lhe ultrapassam as quatro paredes, de maneira que outras atividades devem ser...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fernandes, Gelson Paulo
Outros Autores: Rodrigues, Clara Ovídio de Medeiros
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36752
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Descrição
Resumo:Neste trabalho procurou-se entender o conceito de moradia adequada, o qual está interligado a vários direitos que complementam uma rede de necessidades básicas do ser humano. Pois, a habitação em si carece de suportes que lhe ultrapassam as quatro paredes, de maneira que outras atividades devem ser consideradas juntamente com o simples ato de morar numa casa. Natal, como parte de um dos estados com maior índice de déficit habitacional do país (quer por falta de moradias ou da qualidade das existentes), carece de soluções que reduzam esse índice de modo exemplar, isto é, atendendo aos quesitos do conceito de moradia adequada. Por isso, neste trabalho propôs-se o uso de um terreno abandonado na cidade que poderia ser usada para reduzir esse índice além de tratar e recuperar tal parcela para uso de sua população. Sendo assim, propôs-se um anteprojeto de habitação de interesse social baseando-se em trabalhar espaços de usos diversos que contribuíssem e atendessem o usuário final nas suas atividades básicas e de direito, proporcionando-o melhores condições de moradia. Este foco norteou todas as demais fases do objetivo de propor um anteprojeto de habitação de interesse social. Para tal, se fez estudos de caso de projetos relacionados ao tema, definiu-se o lugar de intervenção que trabalhasse aspetos do conceito, além de análises relacionadas à região da proposta como também dos usuários finais. Feito isso, pôde-se propor calçada (antes, praticamente inexistente) larga e sombreada para os edifícios no entorno do terreno, novas vias e mais largas e sombreadas. Alinhou-se os edifícios propostos aos limites do terreno proporcionando uma área de interação no pátio proposto, dividido em duas partes: pátio central localizado entre as unidades habitacionais e pátio multi-uso situado entre os dois setores definidos como setor de serviço e comércio. Criaram-se áreas para estacionamento ao longo da distribuição do bloco habitacional por onde foi utilizado barreira vegetal, árvores, como uma das estratégias de conforto ambiental para os usuários. Assim, a parte central de todo o terreno se conecta com as faixas elevadas que ligam o entorno com esta área central estabelecendo essa conexão em toda a extensão do terreno propiciando um ambiente diverso, amplo, sombreado e agradável às pessoas.