A atenção às mulheres em abortamento no hospital maternidade Divino Amor – Parnamirim-RN

O abortamento é considerado um grave problema de saúde pública, na medida em que é uma das principais causas de morte materna e representa uma demanda expressiva nas maternidades brasileiras. Este estudo teve como objetivo analisar como se configura a atenção às mulheres em abortamento no Hospita...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Tavares, Carmem Sabrina Silva
Outros Autores: Oliveira, Leidiane Souza de
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36540
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Descrição
Resumo:O abortamento é considerado um grave problema de saúde pública, na medida em que é uma das principais causas de morte materna e representa uma demanda expressiva nas maternidades brasileiras. Este estudo teve como objetivo analisar como se configura a atenção às mulheres em abortamento no Hospital Maternidade Divino Amor, localizado no município de Parnamirim - RN. Para isso, entrevistamos mulheres que passaram pelo processo de abortamento, espontâneo ou provocado, e aplicamos questionário com profissionais que realizaram atendimento a essas usuárias, além de pesquisa bibliográfica. A situação da atenção às mulheres em abortamento na maternidade pesquisada se assemelha às demais maternidades no Brasil, apresentando características que ferem a Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento, estabelecida pelo Ministério da Saúde. De acordo com a norma, a atenção humanizada compreende uma série ações que devem ser realizadas no período de internação, tais como respeito à autonomia da usuária, acolhimento, orientação, não julgamento e acesso à informação. No entanto, contatou-se que, ao procurar o serviço de saúde para finalizar um aborto ou tratar as suas sequelas, as mulheres enfrentam uma série de questões que ferem a sua autonomia, a sua dignidade, enfim, os seus direitos, fatores como falta de acolhimento, de orientação sobre os métodos contraceptivos e sobre procedimentos realizados, instalações físicas inapropriadas na maternidade e falta de acompanhamento pós- abortamento. O que prevalece é a existência de preferência na dimensão curativa em detrimento das práticas preventivas e das que reforçam a autonomia das mulheres no processo de decisão sobre a reprodução.