O lugar da militância política na formação da identidade profissional dos/as discentes de serviço social da UFRN

Este trabalho tem como objetivo geral analisar como a militância política se relaciona com a formação da identidade profissional dos/as discentes de Serviço Social da UFRN. Isso porque a constatação empírica da existência da militância política na profissão traz consigo a necessidade de abstrações t...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fonseca, Mariane Raquel Oliveira da
Outros Autores: Wellen, Henrique André Ramos
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36250
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Descrição
Resumo:Este trabalho tem como objetivo geral analisar como a militância política se relaciona com a formação da identidade profissional dos/as discentes de Serviço Social da UFRN. Isso porque a constatação empírica da existência da militância política na profissão traz consigo a necessidade de abstrações teóricas comprometidas com o real que possam contribuir no entendimento de como essas duas dimensões se relacionam. Os objetivos específicos, por sua vez, compreendem analisar a identidade profissional dos/as assistentes sociais, entender qual o papel da militância política para a profissão e pesquisar, com base em questionários, como os/as estudantes relacionam a identidade profissional com a militância política. Para compreender essas questões, o estudo lançou mão de uma pesquisa bibliográfica e documental, a qual permitiu a compreensão acerca da complexidade relativa à temática da identidade profissional, além do desvelamento de algumas de suas características no âmbito do Serviço Social e na formação profissional. Esse debruçar também possibilitou discussões acerca da dimensão ideopolítica da profissão, seguidas pela defesa de que o debate acerca da militância política necessita de uma reatualização no âmbito da categoria. Houve, ainda, nos procedimentos metodológicos, a aplicação de questionários semiabertos com os/as discentes regularmente matriculados/as e ativos/as na graduação em Serviço Social da UFRN no semestre 2017.2, em uma amostra de cento e quarenta e quatro estudantes, divididos/as nos oito períodos do curso. No que tange à identidade profissional desses/as discentes, concluímos que ora apresentam-se com tendências vinculadas à identidade hegemônica, ora, em menor grau e em contraste, com direcionamentos contra hegemônicos. Nessa perspectiva, pôde-se depreender um papel de destaque para a dimensão ideopolítica da profissão na construção de quem os/as estudantes entendem que é o/a assistente social. Já a relação estabelecida pelos/as discentes entre a identidade profissional e a militância política propriamente dita converge, majoritariamente, para um lugar, no discurso, de importância desta última na primeira, tratando-as, em sua maioria, como dimensões intimamente relacionadas. Esse cenário, entretanto, é perpassado por tendências contrastantes, assim como pela dificuldade em se definir o que é a militância política. Por fim, no que diz respeito a como a militância política tem de fato se relacionado com a formação da identidade desses/as discentes, a realidade deflagrou, por um lado, um panorama marcado por dificuldades de adesão à militância política no cotidiano; por outro lado, entretanto, entre uma parcela dos/as discentes foi percebida uma relação de mútua determinação entre a identidade profissional e a militância política.