A relação entre as demandas da OuvidoriaSUS Natal e o modelo assistencial e gerencial adotados pela Secretaria Municipal de Saúde do Natal RN

Este trabalho problematiza a relação entre as demandas à Ouvidoria SUS Municipal no âmbito do território de Natal e os modelos assistencial e gerencial adotado pela SMS/Natal-RN. Sua finalidade foi reafirmar a necessidade de reafirmar a gestão participativa e sua importância estratégica para efetiva...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santos, Lucimaria Maiara Lima
Outros Autores: Costa, Maria Dalva Horácio da
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36163
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Resumo:Este trabalho problematiza a relação entre as demandas à Ouvidoria SUS Municipal no âmbito do território de Natal e os modelos assistencial e gerencial adotado pela SMS/Natal-RN. Sua finalidade foi reafirmar a necessidade de reafirmar a gestão participativa e sua importância estratégica para efetivar a saúde como direito ancorada nos princípios do SUS conquistados a partir da Constituição Federal de 1988. Para nos aproximarmos do objeto de estudo, realizamos uma pesquisa documental, utilizando relatórios da Ouvidoria Municipal do SUS, e Relatórios de Gestão da SMS/Natal (RAG), 2016 a 2018. Essa discussão foi permeada por uma pesquisa bibliográfica acerca da organização dos serviços de saúde, enfatizando aspectos conceituais e político defendido pelo MRSB ao longo dos últimos 30 anos como condição para analisarmos como o modelo de gestão assistencial e gerencial do município de Natal, está relacionado com as demandas provenientes da Ouvidoria do SUS, com base no relatório quadrimestral de Set/2018 a Dez/2018. O conjunto das analises permite afirmar que as principais demandas colocadas a Ouvidoria apontam problemas que expressam o quanto os princípios do SUS estão sendo afrontados, sobretudo à universalidade e a integralidade da atenção. E que temos um modelo focado na produção quantitativa de procedimentos, com baixo grau de investimento na qualidade da atenção, expressa na maior demanda à Ouvidora, classificada como “mal atendimento”. Conclui-se que a Ouvidoria SUS Municipal é que tem o processo de escolha mais democrática e atuação mais direta junto a unidades e serviços e que as demandas que recebeu no ultimo quadrimestre de 2018, constituem uma amostra do drama que tem marcado as inúmeras dificuldades de acesso da população usuária aos serviços do SUS, tanto na rede própria, quanto na contratualizada. E, sobretudo que nos serviços de APS encontra-se a principal vulnerabilidade, insuficiências e deficiências, que se traduzem em necessidades de saúde não atendidas e se transformam em urgência que poderiam terem sido evitadas. E, que na maioria das vezes não são sequer respondidas pela gestão do SUS Municipal, a qual tem o dever de buscar responder e mediar, mesmo em caso de demandas que dizem respeito a outros níveis de governo. Haja vista que seu dever é coordenar o sistema municipal para assegurar acesso com qualidade e de forma democrática e participativa