O impacto do envelhecimento populacional, do aumento da expectativa de vida e seus diferenciais por sexo, nos custos assistenciais das operadoras de planos de saúde

O Brasil tem seu processo de transição demográfica iniciado no século XX, em que entre principais características vistas, destaca-se o envelhecimento populacional e os ganhos em expectativa de vida da população. Conjuntamente a transição demográfica, ocorre a transição epidemiológica, que em sua ess...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Borba Filho, Lucilvo Flávio dos Santos
Outros Autores: Myrrha, Luana Junqueira Dias
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/34236
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Descrição
Resumo:O Brasil tem seu processo de transição demográfica iniciado no século XX, em que entre principais características vistas, destaca-se o envelhecimento populacional e os ganhos em expectativa de vida da população. Conjuntamente a transição demográfica, ocorre a transição epidemiológica, que em sua essência, refere-se as mudanças nos padrões das doenças mais características em uma população. Diante deste cenário, este trabalho tem como principal objetivo examinar como se dará as consequências futuras do envelhecimento populacional e dos ganhos em longevidade, dos beneficiários da saúde suplementar brasileira, nos custos assistenciais das operadoras de planos de saúde. Para isso, serão utilizados os dados disponibilizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), segmentados nos dois tipos de contratação de plano (individual/familiar e coletivo empresarial ou por adesão) e em cada item de despesa assistencial, e as projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como método, será utilizado o modelo de padronização, que consiste em manter constante a taxa de cobertura dos planos de saúde e os custos assistenciais, partindo do ano de 2016 até 2045 e variando a estrutura etária populacional. Os resultados alcançados indicam que o processo de envelhecimento populacional é mais intenso na população de beneficiários de planos individuais/familiares de assistência médica, quando comparado aos que estão em planos coletivos. Ressalta-se ainda, que o alargamento do topo da pirâmide etária é mais acentuado no sexo feminino. No que se refere aos custos assistenciais, as internações demonstram os maiores valores monetários absolutos entre os demais itens assistenciais, tanto para os planos com tipo de contratação individual/familiar, como para os coletivos, em todos os anos avaliados. Na segunda posição, ficaram os exames complementares. Já em relação aos impactos da longevidade, contatou-se que os maiores custos esperados, de usuários com mais de 59 anos de idade até este vir a óbito, são com as internações, e em específico, entre as mulheres e os planos individuais/familiares.