Música e educação especial: a utilização dos métodos ativos no ensino de música para pessoas com deficiência visual

Este trabalho tem como objetivo discutir os processos da educação musical para pessoas com deficiência visual através da utilização dos Métodos Ativos. Tais métodos de ensino, derivados da Pedagogia Moderna, são baseados na experiência direta com a música a partir da vivência de diversos elementos m...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Carvalho Filho, Walson de
Outros Autores: Souza, Catarina Shin Lima de
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33870
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Descrição
Resumo:Este trabalho tem como objetivo discutir os processos da educação musical para pessoas com deficiência visual através da utilização dos Métodos Ativos. Tais métodos de ensino, derivados da Pedagogia Moderna, são baseados na experiência direta com a música a partir da vivência de diversos elementos musicais, que propõem uma nova abordagem em que todos os indivíduos tenham a capacidade de se desenvolver musicalmente a partir de metodologias adaptadas às realidades dos mesmos. Inicialmente, na tentativa de compreender um pouco mais sobre o universo das pessoas com deficiência visual, foi realizado um levantamento sobre o ensino de música para esse público através da utilização da Musicografia Braille como recurso pedagógico, discutindo suas limitações bem como a eficácia dos métodos ativos do ensino de música que possam vir a atuar individualmente ou em conjunto com a própria musicografia. Após essa fase inicial, com o objetivo de pôr em prática e testar tanto eficácia quanto limitações, algumas dessas propostas foram aplicadas em sala no Projeto Esperança Viva; projeto de cunho social, oferecido pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que promove inclusão através do ensino de música para pessoas com os mais variados tipos de deficiências. O próximo passo foi a aplicação de um questionário com os alunos do projeto, como um dos instrumentos de coleta de dados, a fim de saber a opinião dos mesmos em relação à aceitação e à eficácia da utilização dos métodos ativos no processo de musicalização de pessoas com deficiência visual. Após a análise dos dados obtidos através da minha observação da turma, do registro audiovisual das aulas e do questionário realizado, foi possível concluir que as metodologias e abordagens propostas pelos educadores musicais da primeira metade do século XX, além de terem uma boa aceitação por parte dos alunos, resultaram em um melhor aproveitamento da turma no processo de ensino/aprendizagem, tanto da teoria (musicografia braille) quanto da prática de instrumento (flauta doce), nas aulas de música do Projeto Esperança Viva.