Cultura de segurança do paciente: representação social para profissionais de saúde de três hospitais universitários do Rio Grande do Norte

INTRODUÇÃO: Avaliações sobre o atual panorama da segurança do paciente ainda são escassas no Brasil, configurando entrave a estratégias de prevenção/resolução de erros relacionados à assistência em saúde. Apesar da existência de recomendações que enfatizem a necessidade de criação/manutenção de cult...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Batista, Almária Mariz, Gama, Zenewton André da Silva
Formato: conferenceProceeding
Idioma:pt_BR
Publicado em: Departamento de História da UFRN - CERES
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33197
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Descrição
Resumo:INTRODUÇÃO: Avaliações sobre o atual panorama da segurança do paciente ainda são escassas no Brasil, configurando entrave a estratégias de prevenção/resolução de erros relacionados à assistência em saúde. Apesar da existência de recomendações que enfatizem a necessidade de criação/manutenção de cultura de segurança organizacional para melhoria da segurança do paciente, ainda é necessário avançar, significativamente, em relação a por que e sob que condições a intervenção em cultura de segurança funciona, uma vez que esta apresenta especificidades locais, requerendo análise qualiquantitativa para compreensão deste aspecto da qualidade do serviço de saúde. OBJETIVO: Apreender a representação social da cultura de segurança do paciente por profissionais de saúde de três hospitais universitários do estado. METODOLOGIA: Buscou-se apreender, o mais fielmente possível, a realidade da cultura de segurança do paciente nos hospitais em questão, de julho/2013 a abril/2015. Para tanto, utilizou-se como fonte a fala dos principais atores envolvidos na assistência à saúde, obtida a partir de item subjetivo de questionário anteriormente validado, a qual foi avaliada através da técnica de análise de conteúdo preconizada por Bardin. Desta forma, foi construída a representação social que o conteúdo deste discurso tem para os depoentes. Para tal, foram estabelecidas as variáveis (elementos de cultura de segurança) notificação de evento adverso, trabalho colaborativo, aprendizado organizacional, gestão do serviço de saúde, infraestrutura, sobrecarga de trabalho, necessidade de capacitação. RESULTADOS: Foram aplicados 488 questionários, sendo 25,4% a taxa de resposta a seu item subjetivo, o que resultou na constatação de 176 elementos de cultura de segurança. Destes, 25% eram relacionados ao trabalho colaborativo, 23,9% à infraestrutura, 21,6% à gestão do serviço de saúde, 9,1% à sobrecarga de trabalho, 8,5% à necessidade de capacitação, 6,8% à notificação de evento adverso e 5,1% à aprendizado organizacional. CONCLUSÃO: Espera-se que estas informações auxiliem gestores e instâncias governamentais, bem como os próprios profissionais de saúde quanto a medidas que resultem em aprimoramento das ações em saúde, consequentemente, melhoria da segurança do paciente