Desenvolvimento de formulações de massas para a indústria de cerâmica vermelha do Rio Grande do Norte

O desenvolvimento de produtos para a indústria de cerâmica estrutural tem como base a formulação de massas cerâmicas envolvendo duas ou mais argilas, provenientes ou não de uma mesma jazida. Estas matérias-primas podem variar amplamente com relação ao conjunto de características físicas, químicas e...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Dutra, Ricardo Peixoto Suassuna, Araújo, Pedro Alighiery Silva de, Macedo, Rose Meire Penha Rovoredo de, Nascimento, Rubens Maribondo do, Gomes, Uílame Umbelino, Martinelli, Antonio Eduardo, Paskocimas, Carlos Alberto
Formato: article
Idioma:pt_BR
Publicado em: ABCERAM
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32288
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:O desenvolvimento de produtos para a indústria de cerâmica estrutural tem como base a formulação de massas cerâmicas envolvendo duas ou mais argilas, provenientes ou não de uma mesma jazida. Estas matérias-primas podem variar amplamente com relação ao conjunto de características físicas, químicas e mineralógicas. Na maior parte dos casos, para se chegar a uma formulação considerada aceitável, as indústrias cerâmicas utilizam métodos baseados apenas no conhecimento empírico sobre o comportamento destas matérias-primas, ou seja, nenhum tipo de estudo é conduzido visando entender o comportamento das diferentes matérias-primas quando introduzidas no processo industrial. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é caracterizar física e quimicamente diferentes tipos de argilas, bem como, estudar o comportamento destas matérias-primas na formulação de massas para produção de artigos de cerâmica estrutural. O estudo foi realizado com seis tipos de argilas utilizadas pelas indústrias do Pólo de Cerâmica Estrutural do Estado do Rio Grande do Norte. Foram utilizadas as técnicas de caracterização de raios X e fluorescência de raios X e os ensaios de limite de plasticidade e de análise granulométrica. As matérias-primas foram combinadas duas a duas em diferentes proporções, conformadas por prensagem, e submetidas às temperaturas de queima de 850, 950 e 1050 °C. Os resultados obtidos permitirão estabelecer as relações ótimas entre argilas plásticas e não-plásticas e demonstrar que estas proporções são bastante distintas para as diferentes indústrias