Tempo de vida, tempo de trabalho: refletindo sobre as implicações da telepressão para trabalhadores de hospital universitário

A telepressão pode ser definida como a combinação de preocupação e ânsia para responder imediatamente mensagens relacionadas ao trabalho provenientes das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). O fenômeno tem sido percebido nos mais distintos âmbitos laborais; aqui relata-se a experiên...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Medeiros, Maria Wilma da Silva Dantas de, Bezerra, Ilana Gomes, Miranda, Margarida Mayara Moura, Nogueira, Fabiana Ribeiro, Silva, Joyce Ismaelly de Azevedo, Fontes, Flávio Fernandes
Formato: conferenceProceeding
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal da Paraíba
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30559
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Descrição
Resumo:A telepressão pode ser definida como a combinação de preocupação e ânsia para responder imediatamente mensagens relacionadas ao trabalho provenientes das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). O fenômeno tem sido percebido nos mais distintos âmbitos laborais; aqui relata-se a experiência de uma intervenção com chefes de diferentes setores de um hospital universitário localizado na cidade de Santa Cruz/RN. Alguns relatos afirmavam que o trabalho ultrapassava as fronteiras da instituição, incidindo sobre a vida privada. A ação pretendeu suscitar debate sobre a relação entre o tempo de trabalho e não-trabalho, bem como sobre o uso da tecnologia no cotidiano e suas implicações subjetivas. Para isso foram utilizados diferentes recursos: escuta clínica, dinâmica de grupo, exposição de vídeo-animação e discussão de ideias do filósofo Byung-Chul Han. A partir dos relatos, pode-se perceber que as tecnologias possuem papel importante na vida dos chefes, especialmente as mensagens instantâneas trocadas através dos smartphones; questões de autocobrança e esgotamento psicológico foram indicadas. Verifica-se que o uso da tecnologia viabiliza que o trabalho ultrapasse os limites de horário, enveredando sobre a vida pessoal e acarretando sofrimento. Sugere-se a criação de novos espaços de fala e política organizacional sobre o tema