Drenagem venosa cerebral em pacientes portadores de fístula arteriovenosa dural - correlação com a apresentação clínica

Dural arteriovenous fistulas (DAVFs) are abnormal, acquired arteriovenous connections within the dural leaflets. Symptoms may be mild or severe and are related to the patient’s venous anatomy. Our hypothesis is that the patient’s venous anatomy determines development of symptoms. The aim is to id...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Autor principal: Melo Neto, João Ferreira de
Outros Autores: Oliveira, Antônio Manuel Gouveia de
Formato: doctoralThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30412
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
id ri-123456789-30412
record_format dspace
institution Repositório Institucional
collection RI - UFRN
language pt_BR
topic Drenagem venosa cortical
Apresentação clínica
Fístula arteriovenosa dural
spellingShingle Drenagem venosa cortical
Apresentação clínica
Fístula arteriovenosa dural
Melo Neto, João Ferreira de
Drenagem venosa cerebral em pacientes portadores de fístula arteriovenosa dural - correlação com a apresentação clínica
description Dural arteriovenous fistulas (DAVFs) are abnormal, acquired arteriovenous connections within the dural leaflets. Symptoms may be mild or severe and are related to the patient’s venous anatomy. Our hypothesis is that the patient’s venous anatomy determines development of symptoms. The aim is to identify which venous anatomy elements are important in the development of major symptoms in patients with a DAVF. With this purpose a multicenter study based on the retrospective analysis of cerebral angiographies with systematic assessment of brain drainage pathways (including fistula drainage) in patients over 18 years of age with single DAVF. The patients were divided into two groups, with minor (group 1, n=112) and with major symptoms (group 2, n=89). Group 2 was subdivided into 2a – hemorrhage (n=47) and 2b- severe non-hemorrhagic symptoms (n=42). The prevalence of stenosis in DAVF venous drainage and identification of tiny anastomoses between venous territories was significantly higher in group 2 (32.6% and 19.1%, respectively) when compared to group 1 (2.68% and 5.36%, respectively). Stenosis of DAVF venous drainage was significantly more frequent in group 2a than in group 2b (51.1% vs. 11.9%, p<0.001). Group 2b patients had increased prevalence of shared use of the cerebral main drainage pathway (85.0% vs. 53.2%, p=0.002), absence of an alternative route (45.0% vs. 17.0%, p=0.004) and presence of contrast stagnation (62.5% vs. 29.8%, p=0.002) when compared to group 2a. In patients with high-grade fistula the group with major symptoms had increased prevalence of a single draining direction (31.3% vs. 8.33%, p=0.003), stenosis in the draining vein (35.0% vs. 6.25%, p=0.000), absence of an alternative pathway for brain drainage (31.3% vs. 12.5%, p=0.017) and presence of contrast stagnation (48.8% vs. 22.9%, p=0.004). Major symptoms were observed when normal brain tissue venous drainage was impaired by competition with DAVF (predominance in group 2b) or when DAVF venous drainage had anatomical characteristics that hindered drainage, with consequent venous hypertension on the venous side of the DAVF (predominance in group 2a). The same findings were observed when comparing two groups of patients with high-grade lesions, those with major versus those with minor symptoms.
author2 Oliveira, Antônio Manuel Gouveia de
author_facet Oliveira, Antônio Manuel Gouveia de
Melo Neto, João Ferreira de
format doctoralThesis
author Melo Neto, João Ferreira de
author_sort Melo Neto, João Ferreira de
title Drenagem venosa cerebral em pacientes portadores de fístula arteriovenosa dural - correlação com a apresentação clínica
title_short Drenagem venosa cerebral em pacientes portadores de fístula arteriovenosa dural - correlação com a apresentação clínica
title_full Drenagem venosa cerebral em pacientes portadores de fístula arteriovenosa dural - correlação com a apresentação clínica
title_fullStr Drenagem venosa cerebral em pacientes portadores de fístula arteriovenosa dural - correlação com a apresentação clínica
title_full_unstemmed Drenagem venosa cerebral em pacientes portadores de fístula arteriovenosa dural - correlação com a apresentação clínica
title_sort drenagem venosa cerebral em pacientes portadores de fístula arteriovenosa dural - correlação com a apresentação clínica
publisher Universidade Federal do Rio Grande do Norte
publishDate 2020
url https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30412
work_keys_str_mv AT melonetojoaoferreirade drenagemvenosacerebralempacientesportadoresdefistulaarteriovenosaduralcorrelacaocomaapresentacaoclinica
_version_ 1773959981072121856
spelling ri-123456789-304122020-10-18T07:54:15Z Drenagem venosa cerebral em pacientes portadores de fístula arteriovenosa dural - correlação com a apresentação clínica Melo Neto, João Ferreira de Oliveira, Antônio Manuel Gouveia de Bracard, Serge Freitas, Carlos Clayton Macedo de Nishikuni, Koshiro Dourado Júnior, Mário Emilio Teixeira Vital, Roberto Bezerra Drenagem venosa cortical Apresentação clínica Fístula arteriovenosa dural Dural arteriovenous fistulas (DAVFs) are abnormal, acquired arteriovenous connections within the dural leaflets. Symptoms may be mild or severe and are related to the patient’s venous anatomy. Our hypothesis is that the patient’s venous anatomy determines development of symptoms. The aim is to identify which venous anatomy elements are important in the development of major symptoms in patients with a DAVF. With this purpose a multicenter study based on the retrospective analysis of cerebral angiographies with systematic assessment of brain drainage pathways (including fistula drainage) in patients over 18 years of age with single DAVF. The patients were divided into two groups, with minor (group 1, n=112) and with major symptoms (group 2, n=89). Group 2 was subdivided into 2a – hemorrhage (n=47) and 2b- severe non-hemorrhagic symptoms (n=42). The prevalence of stenosis in DAVF venous drainage and identification of tiny anastomoses between venous territories was significantly higher in group 2 (32.6% and 19.1%, respectively) when compared to group 1 (2.68% and 5.36%, respectively). Stenosis of DAVF venous drainage was significantly more frequent in group 2a than in group 2b (51.1% vs. 11.9%, p<0.001). Group 2b patients had increased prevalence of shared use of the cerebral main drainage pathway (85.0% vs. 53.2%, p=0.002), absence of an alternative route (45.0% vs. 17.0%, p=0.004) and presence of contrast stagnation (62.5% vs. 29.8%, p=0.002) when compared to group 2a. In patients with high-grade fistula the group with major symptoms had increased prevalence of a single draining direction (31.3% vs. 8.33%, p=0.003), stenosis in the draining vein (35.0% vs. 6.25%, p=0.000), absence of an alternative pathway for brain drainage (31.3% vs. 12.5%, p=0.017) and presence of contrast stagnation (48.8% vs. 22.9%, p=0.004). Major symptoms were observed when normal brain tissue venous drainage was impaired by competition with DAVF (predominance in group 2b) or when DAVF venous drainage had anatomical characteristics that hindered drainage, with consequent venous hypertension on the venous side of the DAVF (predominance in group 2a). The same findings were observed when comparing two groups of patients with high-grade lesions, those with major versus those with minor symptoms. Fístulas arteriovenosas durais (FAVD) são conexões arteriovenosas anormais e adquiridas, localizadas entre os folhetos durais. Os sintomas podem ser leves ou graves e estão relacionados à anatomia venosa do paciente. Nossa hipótese é que a anatomia venosa do paciente determina o desenvolvimento dos sintomas. O objetivo é identificar quais elementos da anatomia venosa são importantes no desenvolvimento de sintomas graves em pacientes com FAVD. Trata-se de um estudo multicêntrico baseado na avaliação retrospectiva da angiografia cerebral inicial de pacientes portadores de FAVD, com análise sistemática das vias de drenagem cerebrais (incluindo a drenagem da fístula), em pacientes acima de 18 anos de idade com FAVD única. Os pacientes foram divididos em dois grupos, com sintomas menores (grupo 1, n=112) e maiores (grupo 2, n=89). O grupo 2 foi subdividido em 2a – hemorragia (n=47) e 2bsintomas não hemorrágicos severos (n=42). A prevalência de estenose nas veias de drenagem da FAVD e a identificação de anastomoses finas entre territórios venosos foi significativamente maior no grupo 2 (32.6% e 19.1%, respectivamente) quando comparadas ao grupo 1 (2.68% e 5.36%, respectivamente). Estenose das veias de drenagem da FAVD foi significativamente mais frequente no grupo 2a que no grupo 2b (51.1% vs. 11.9%, p<0.001). Pacientes do grupo 2b tiveram maior prevalência de uso compartilhado da principal via de drenagem cerebral (85.0% vs. 53.2%, p=0.002), ausência de uma via alternativa (45.0% vs. 17.0%, p=0.004) e presença de estagnação de contraste (62.5% vs. 29.8%, p=0.002) quando comparado ao grupo 2a. Em pacientes com fístulas de alto grau, o grupo com sintomas maiores teve maior prevalência de drenagem em uma única direção (31.3% vs. 8.33%, p=0.003), estenose nas veias de drenagem (35.0% vs. 6.25%, p=0.000), ausência de uma via alternativa para drenagem venosa cerebral (31.3% vs. 12.5%, p=0.017) e presença de estagnação de contraste(48.8% vs. 22.9%, p=0.004). Sintomas maiores foram observados quando a drenagem venosa cerebral foi prejudicada pela competição com a fístula (predomínio no grupo 2b) ou quando as veias de drenagem da FAVD tinham características anatômicas que prejudicavam a sua drenagem, com sequente hipertensão no lado venoso da FAVD (predomínio no grupo 2a). Os mesmos achados foram observados quando comparou-se dois grupos de pacientes com lesões de alto grau, sendo um com sintomas maiores e outro com sintomas menores. 2020-10-14T16:51:14Z 2020-10-14T16:51:14Z 2020-08-06 doctoralThesis MELO NETO, João Ferreira de. Drenagem venosa cerebral em pacientes portadores de fístula arteriovenosa dural - correlação com a apresentação clínica. 2020. 50f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020. https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30412 pt_BR Acesso Aberto application/pdf Universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil UFRN PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE