Dança que não se vê

O livro trata de vários segmentos relativos à dança contemporânea em sua dimensão artística, cientifica e filosófica. Nesse sentido, se aproxima das discussões pedagógicas e dramatúrgicas que tanto nos orientam a pensar em Dança a partir da realidade atual – algo que, em sua complexidade, nos coloca...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Vieira, Marcilio de Souza
Formato: book
Idioma:pt_BR
Publicado em: EDUFRN
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27900
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Descrição
Resumo:O livro trata de vários segmentos relativos à dança contemporânea em sua dimensão artística, cientifica e filosófica. Nesse sentido, se aproxima das discussões pedagógicas e dramatúrgicas que tanto nos orientam a pensar em Dança a partir da realidade atual – algo que, em sua complexidade, nos coloca desde já diante de uma certa urgência à publicação; não apenas pelo seu movimento na vida, mas a vida que mobiliza a partir de sua existência. Em Dança, sobretudo no Brasil, temos um histórico transformador em termos de pensamento nos últimos anos. Contudo, ainda assim, carecemos de um pensar mais analítico e específico. Dança que não se vê vem suprir diretamente essa lacuna – dada a especificidade de suas discussões no universo acadêmico científico, segundo abordagem artística presente no nordeste do país, e seguindo coordenadas por um rol de importantes pesquisadores em Dança. Marcílio de Souza Vieira, Karenine de Oliveira Porpino, Larissa Kelly de Oliveira Marques, Patrícia Garcia Leal, Teodora de Araújo Alves vêm construindo uma outra história no país: uma dança enquanto acontecimento artístico, refletindo e ampliando a zona microperceptiva das relações entre o visível e o invisível. Certamente, o Nordeste tem sido palco de muitos eventos e publicações voltados a um pensar a Dança em sua localidade, conjugando porosidades e entraves, multiplicidades e singularidades, diferenças e aberturas possíveis. Mas somos ainda um movimento muito inicial se comparado a outras artes e outras circunstâncias. Necessitamos ser vistos, em nossa invisibilidade, necessitamos pensar em nossa visibilidade. A potência acolhedora que nos é inerente produz características próprias do atrito imanente às relações. É diante dessa perspectiva que afirmamos a necessidade da publicação deste livro. Somos gratos e, sobretudo, parabenizamos a iniciativa.