A charge no governo Lula: crítica e resistência ao neoliberalismo
No início do primeiro governo Lula (2003-2006), as práticas neoliberais estavam em evidência na mídia. Entre os intelectuais e os trabalhadores, emergiam críticas à manutenção da política econômica anterior. O alinhamento de Lula e do PT ao “centro” provocou polêmicas e acontecimentos significativos...
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Formato: | book |
Idioma: | por |
Publicado em: |
EDUFRN
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Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25916 |
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Resumo: | No início do primeiro governo Lula (2003-2006), as práticas neoliberais estavam em evidência na mídia. Entre os intelectuais e os trabalhadores, emergiam críticas à manutenção da política econômica anterior. O alinhamento de Lula e do PT ao “centro” provocou polêmicas e acontecimentos significativos na política brasileira. Naquele momento, diversos foram os pensadores que denunciaram a hegemonia do discurso neoliberal na impressa brasileira. Pensando nos focos de resistência, Adriano Cruz parte do pressuposto de que, embora a doutrina neoliberal encontre no jornalismo um aliado, os próprios jornais não deixam de veicular um discurso opositor a esse modelo. Defende a tese de que a charge funcionou como resistência ao neoliberalismo no Governo Lula. Analisa três jornais do Nordeste e mostra como os chargistas representaram as mudanças econômicas e políticas de maneira irônica, construindo uma memória carnavalizada da história recente do Brasil. |
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