Saber ... e saber fazer: implicações teóricas e práticas no tratamento da modalidade oral no ensino de língua portuguesa

O processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa (LP), antes centrado apenas nas atividades de metalinguagem, passou por grandes modificações. Nessa renovação, a ampliação da competência discursiva do aluno, tendo em vista as práticas sociais de linguagem que se estabelecem dentro e fora do...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Oliveira, Antonia Maria de Freitas
Outros Autores: Galvao, Marise Adriana Mamede
Formato: Dissertação
Idioma:por
Publicado em: Brasil
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22801
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CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
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Oliveira, Antonia Maria de Freitas
Saber ... e saber fazer: implicações teóricas e práticas no tratamento da modalidade oral no ensino de língua portuguesa
description O processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa (LP), antes centrado apenas nas atividades de metalinguagem, passou por grandes modificações. Nessa renovação, a ampliação da competência discursiva do aluno, tendo em vista as práticas sociais de linguagem que se estabelecem dentro e fora dos muros escolares, passou a ser o ponto de convergência do ensino dessa disciplina. Nesta perspectiva, a oralidade, que até então era utilizada apenas como um instrumento que permitia a interação entre os sujeitos em sala de aula e o tratamento dos diversos conteúdos, passou a ser também privilegiada, propiciando aos alunos tanto desenvolverem práticas sociais nessa modalidade como compreenderem aspectos inerentes a cada uma delas. Porém, há indícios de que essas mudanças, especialmente as que se voltam para a inserção da oralidade no ensino de LP, ainda não conseguiram se estabelecer no cotidiano das práticas docentes. Nesse sentido, neste trabalho procuramos investigar se as atividades que os alunos realizam em sala de aula de LP do Ensino Fundamental II focalizam aspectos referentes à modalidade oral na busca de favorecer o desenvolvimento da competência discursiva oral desses alunos, conforme sugerem as novas teorias e propostas curriculares vigentes. Para tanto, valemo-nos dos métodos da pesquisa qualitativa, adotando uma abordagem etnográfica e o estudo de caso. Nessa direção, utilizamo-nos da observação in loco e de registros em diários de campo, em aulas de LP em uma sala de 6º ano do Ensino Fundamental. Os referenciais que orientaram este estudo foram, principalmente, as investigações de Marcuschi (1991, 2001 e 2008); Kerbrat-Orecchioni (2006); Fávero, Andrade e Aquino (2012); Costa-Maciel (2013); Antunes (2005 e 2010); Dolz e Schneuwly (2004); Leal, Brandão e Lima (2012); Leal e Seal (2012), além das orientações contidas nos PCN de LP do 6º ao 9º ano (Brasil, 1998), entre outros. Nos resultados, verificamos que as atividades realizadas em aulas de LP dão conta, somente, de alguns aspectos relacionados à oralidade e que são explorados em apenas duas dimensões: a oralização da escrita e a variação linguística e a relação fala e escrita; enquanto isso, a produção e compreensão de gêneros orais e a valorização de textos de tradição oral, por exemplo, não são contempladas. Nesse sentido, para que seja proporcionado o desenvolvimento das habilidades orais nos alunos é fundamental um planejamento sistemático das atividades didáticas que as coloquem como foco e, além disso, uma intervenção pedagógica que seja favorável a esse propósito. Assim, considerando algumas dificuldades que possam existir por docentes na didatização da oralidade, haja vista tratar-se de um objeto de ensino que carece ser melhor conhecido, como também pela falta de orientações práticas de como abordá-la em sala de aula, apresentamos algumas sugestões de atividades cujo propósito é complementar aquelas que cotidianamente são realizadas nas aulas de LP.
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Nesta perspectiva, a oralidade, que até então era utilizada apenas como um instrumento que permitia a interação entre os sujeitos em sala de aula e o tratamento dos diversos conteúdos, passou a ser também privilegiada, propiciando aos alunos tanto desenvolverem práticas sociais nessa modalidade como compreenderem aspectos inerentes a cada uma delas. Porém, há indícios de que essas mudanças, especialmente as que se voltam para a inserção da oralidade no ensino de LP, ainda não conseguiram se estabelecer no cotidiano das práticas docentes. Nesse sentido, neste trabalho procuramos investigar se as atividades que os alunos realizam em sala de aula de LP do Ensino Fundamental II focalizam aspectos referentes à modalidade oral na busca de favorecer o desenvolvimento da competência discursiva oral desses alunos, conforme sugerem as novas teorias e propostas curriculares vigentes. Para tanto, valemo-nos dos métodos da pesquisa qualitativa, adotando uma abordagem etnográfica e o estudo de caso. Nessa direção, utilizamo-nos da observação in loco e de registros em diários de campo, em aulas de LP em uma sala de 6º ano do Ensino Fundamental. Os referenciais que orientaram este estudo foram, principalmente, as investigações de Marcuschi (1991, 2001 e 2008); Kerbrat-Orecchioni (2006); Fávero, Andrade e Aquino (2012); Costa-Maciel (2013); Antunes (2005 e 2010); Dolz e Schneuwly (2004); Leal, Brandão e Lima (2012); Leal e Seal (2012), além das orientações contidas nos PCN de LP do 6º ao 9º ano (Brasil, 1998), entre outros. Nos resultados, verificamos que as atividades realizadas em aulas de LP dão conta, somente, de alguns aspectos relacionados à oralidade e que são explorados em apenas duas dimensões: a oralização da escrita e a variação linguística e a relação fala e escrita; enquanto isso, a produção e compreensão de gêneros orais e a valorização de textos de tradição oral, por exemplo, não são contempladas. Nesse sentido, para que seja proporcionado o desenvolvimento das habilidades orais nos alunos é fundamental um planejamento sistemático das atividades didáticas que as coloquem como foco e, além disso, uma intervenção pedagógica que seja favorável a esse propósito. Assim, considerando algumas dificuldades que possam existir por docentes na didatização da oralidade, haja vista tratar-se de um objeto de ensino que carece ser melhor conhecido, como também pela falta de orientações práticas de como abordá-la em sala de aula, apresentamos algumas sugestões de atividades cujo propósito é complementar aquelas que cotidianamente são realizadas nas aulas de LP. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) O processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa (LP), antes centrado apenas nas atividades de metalinguagem, passou por grandes modificações. Nessa renovação, a ampliação da competência discursiva do aluno, tendo em vista as práticas sociais de linguagem que se estabelecem dentro e fora dos muros escolares, passou a ser o ponto de convergência do ensino dessa disciplina. Nesta perspectiva, a oralidade, que até então era utilizada apenas como um instrumento que permitia a interação entre os sujeitos em sala de aula e o tratamento dos diversos conteúdos, passou a ser também privilegiada, propiciando aos alunos tanto desenvolverem práticas sociais nessa modalidade como compreenderem aspectos inerentes a cada uma delas. Porém, há indícios de que essas mudanças, especialmente as que se voltam para a inserção da oralidade no ensino de LP, ainda não conseguiram se estabelecer no cotidiano das práticas docentes. Nesse sentido, neste trabalho procuramos investigar se as atividades que os alunos realizam em sala de aula de LP do Ensino Fundamental II focalizam aspectos referentes à modalidade oral na busca de favorecer o desenvolvimento da competência discursiva oral desses alunos, conforme sugerem as novas teorias e propostas curriculares vigentes. Para tanto, valemo-nos dos métodos da pesquisa qualitativa, adotando uma abordagem etnográfica e o estudo de caso. Nessa direção, utilizamo-nos da observação in loco e de registros em diários de campo, em aulas de LP em uma sala de 6º ano do Ensino Fundamental. Os referenciais que orientaram este estudo foram, principalmente, as investigações de Marcuschi (1991, 2001 e 2008); Kerbrat-Orecchioni (2006); Fávero, Andrade e Aquino (2012); Costa-Maciel (2013); Antunes (2005 e 2010); Dolz e Schneuwly (2004); Leal, Brandão e Lima (2012); Leal e Seal (2012), além das orientações contidas nos PCN de LP do 6º ao 9º ano (Brasil, 1998), entre outros. Nos resultados, verificamos que as atividades realizadas em aulas de LP dão conta, somente, de alguns aspectos relacionados à oralidade e que são explorados em apenas duas dimensões: a oralização da escrita e a variação linguística e a relação fala e escrita; enquanto isso, a produção e compreensão de gêneros orais e a valorização de textos de tradição oral, por exemplo, não são contempladas. Nesse sentido, para que seja proporcionado o desenvolvimento das habilidades orais nos alunos é fundamental um planejamento sistemático das atividades didáticas que as coloquem como foco e, além disso, uma intervenção pedagógica que seja favorável a esse propósito. Assim, considerando algumas dificuldades que possam existir por docentes na didatização da oralidade, haja vista tratar-se de um objeto de ensino que carece ser melhor conhecido, como também pela falta de orientações práticas de como abordá-la em sala de aula, apresentamos algumas sugestões de atividades cujo propósito é complementar aquelas que cotidianamente são realizadas nas aulas de LP. 2017-05-04T16:37:52Z 2017-05-04T16:37:52Z 2015-08-27 masterThesis OLIVEIRA, Antonia Maria de Freitas. Saber ... e saber fazer: implicações teóricas e práticas no tratamento da modalidade oral no ensino de língua portuguesa. 2015. 100f. Dissertação (Mestrado Profissional em Letras - Profletras/CN) - Centro de Ensino Superior do Seridó, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015. https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22801 por Acesso Aberto application/pdf Brasil UFRN PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - PROFLETRAS - CN