É a estampa temporal um fenômeno generalizado para todos os tipos de memórias?

Ritmos circadianos influenciam a vida dos organismos e ocorrem a nível celular, fisiológico e comportamental. O processo mnemônico onde a coincidência da fase circadiana influencia o processo de evocação é conhecido como Estampa Temporal O objetivo do presente estudo foi investigar se o fenômeno de...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Macêdo, Valciclênio Valério Pereira da Costa
Outros Autores: Araujo, John Fontenele
Formato: Dissertação
Idioma:por
Publicado em: Brasil
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21668
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Ciclo circadiano
Memória de habituação
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Macêdo, Valciclênio Valério Pereira da Costa
É a estampa temporal um fenômeno generalizado para todos os tipos de memórias?
description Ritmos circadianos influenciam a vida dos organismos e ocorrem a nível celular, fisiológico e comportamental. O processo mnemônico onde a coincidência da fase circadiana influencia o processo de evocação é conhecido como Estampa Temporal O objetivo do presente estudo foi investigar se o fenômeno de estampa temporal pode ser generalizado para os diversos tipos de memória. Para isto, investigamos a existência de estampa temporal na memória de habituação ao campo aberto (CA), de reconhecimento de objeto (RO), de reconhecimento de objeto no espaço (ROE) e na esquiva passiva (EP) em ratos Wistar. Foram utilizados 30 machos com 4 meses de idade, divididos em 5 grupos com 6 animais cada. Todos os grupos passam por duas exposições ao CA (sessão 1 e sessão 2), duas ao RO (treino e teste), duas ao ROE (treino e teste) e duas na esquiva passiva (treino e teste) em horários coincidentes (G1 ZT14-14, G2 ZT22-22, G5 ZT14-14 horas; ZT0 indica o início da fase de claro e ZT12, o início do escuro) e em horários não coincidentes (G4 ZT14-22, G5 ZT22-14). Para a análise da habituação ao Campo aberto, registramos o deslocamento (nº de quadrantes percorridos) nas duas sessões. Adicionalmente, utilizamos um índice de habituação (razão entre o deslocamento na sessão 2 e o deslocamento na sessão 1). Para o Reconhecimento de objeto, registramos o tempo de exploração dos objetos no treino (objetos idênticos) e no teste (objeto familiar e objeto novo), e utilizamos o índice de reconhecimento (porcentagem do tempo de exploração de um dado objeto em relação ao tempo total de exploração dos dois objetos), o mesmo procedimento foi utilizado para o Reconhecimento de objeto no espaço. Para a esquiva passiva foi medido a latência para descer da plataforma (tempo em segundos para descer da plataforma) como medida de memória. Usamos o teste T de student pareado para comparações dentro dos grupos e ANOVA para comparações entre os grupos com post hoc de Tukey, posteriormente não encontrando nenhuma diferença entre os grupos coincidência ou não coincidência, fizemos a união dos dados afim de criar dois grandes grupos (HC e HNC), para essa análise utizamos o teste T para amostras independentes. Para a esquiva passiva foi utilizado o teste de Kruskal-wallis para análise entre os grupos com post hoc de Mann-Whitney. Os resultados apontam que na tarefa de habituação os grupos HC apresentaram uma habituação significativa, enquanto não observamos diferenças para os grupos HNC. Foi possível observar no reconhecimento de objeto, que os animais do grupo horário coincidente exploraram mais o objeto novo, quando comparado com o antigo, com exceção do grupo 3. Já o grupo horário não coincidente exploraram os objetos da mesma forma. No ROE não foi possível observar nenhum resultado significativo nos grupos, com exceção do grupo 3. Já na esquiva passiva, os grupos HC (G1 ZT14-14, G2 ZT22-22) e um do HNC (G4 ZT14-22) apresentaram aumento significativo na latência para descer da plataforma durante o teste, independente da coincidência das fases circadianas ou não. Estudos prévios tem mostrado que a estampa temporal é observada em tarefas comportamentais com condicionamento de lugar e esquiva. Nossos resultados mostram que a estampa temporal é um fenômeno que ocorre também na habituação e reconhecimento de objeto. É possível que esse fenômeno seja generalizável para o aprendizado e a recuperação de informações.
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Foram utilizados 30 machos com 4 meses de idade, divididos em 5 grupos com 6 animais cada. Todos os grupos passam por duas exposições ao CA (sessão 1 e sessão 2), duas ao RO (treino e teste), duas ao ROE (treino e teste) e duas na esquiva passiva (treino e teste) em horários coincidentes (G1 ZT14-14, G2 ZT22-22, G5 ZT14-14 horas; ZT0 indica o início da fase de claro e ZT12, o início do escuro) e em horários não coincidentes (G4 ZT14-22, G5 ZT22-14). Para a análise da habituação ao Campo aberto, registramos o deslocamento (nº de quadrantes percorridos) nas duas sessões. Adicionalmente, utilizamos um índice de habituação (razão entre o deslocamento na sessão 2 e o deslocamento na sessão 1). Para o Reconhecimento de objeto, registramos o tempo de exploração dos objetos no treino (objetos idênticos) e no teste (objeto familiar e objeto novo), e utilizamos o índice de reconhecimento (porcentagem do tempo de exploração de um dado objeto em relação ao tempo total de exploração dos dois objetos), o mesmo procedimento foi utilizado para o Reconhecimento de objeto no espaço. Para a esquiva passiva foi medido a latência para descer da plataforma (tempo em segundos para descer da plataforma) como medida de memória. Usamos o teste T de student pareado para comparações dentro dos grupos e ANOVA para comparações entre os grupos com post hoc de Tukey, posteriormente não encontrando nenhuma diferença entre os grupos coincidência ou não coincidência, fizemos a união dos dados afim de criar dois grandes grupos (HC e HNC), para essa análise utizamos o teste T para amostras independentes. Para a esquiva passiva foi utilizado o teste de Kruskal-wallis para análise entre os grupos com post hoc de Mann-Whitney. Os resultados apontam que na tarefa de habituação os grupos HC apresentaram uma habituação significativa, enquanto não observamos diferenças para os grupos HNC. Foi possível observar no reconhecimento de objeto, que os animais do grupo horário coincidente exploraram mais o objeto novo, quando comparado com o antigo, com exceção do grupo 3. Já o grupo horário não coincidente exploraram os objetos da mesma forma. No ROE não foi possível observar nenhum resultado significativo nos grupos, com exceção do grupo 3. Já na esquiva passiva, os grupos HC (G1 ZT14-14, G2 ZT22-22) e um do HNC (G4 ZT14-22) apresentaram aumento significativo na latência para descer da plataforma durante o teste, independente da coincidência das fases circadianas ou não. Estudos prévios tem mostrado que a estampa temporal é observada em tarefas comportamentais com condicionamento de lugar e esquiva. Nossos resultados mostram que a estampa temporal é um fenômeno que ocorre também na habituação e reconhecimento de objeto. É possível que esse fenômeno seja generalizável para o aprendizado e a recuperação de informações. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Ritmos circadianos influenciam a vida dos organismos e ocorrem a nível celular, fisiológico e comportamental. O processo mnemônico onde a coincidência da fase circadiana influencia o processo de evocação é conhecido como Estampa Temporal O objetivo do presente estudo foi investigar se o fenômeno de estampa temporal pode ser generalizado para os diversos tipos de memória. Para isto, investigamos a existência de estampa temporal na memória de habituação ao campo aberto (CA), de reconhecimento de objeto (RO), de reconhecimento de objeto no espaço (ROE) e na esquiva passiva (EP) em ratos Wistar. Foram utilizados 30 machos com 4 meses de idade, divididos em 5 grupos com 6 animais cada. Todos os grupos passam por duas exposições ao CA (sessão 1 e sessão 2), duas ao RO (treino e teste), duas ao ROE (treino e teste) e duas na esquiva passiva (treino e teste) em horários coincidentes (G1 ZT14-14, G2 ZT22-22, G5 ZT14-14 horas; ZT0 indica o início da fase de claro e ZT12, o início do escuro) e em horários não coincidentes (G4 ZT14-22, G5 ZT22-14). Para a análise da habituação ao Campo aberto, registramos o deslocamento (nº de quadrantes percorridos) nas duas sessões. Adicionalmente, utilizamos um índice de habituação (razão entre o deslocamento na sessão 2 e o deslocamento na sessão 1). Para o Reconhecimento de objeto, registramos o tempo de exploração dos objetos no treino (objetos idênticos) e no teste (objeto familiar e objeto novo), e utilizamos o índice de reconhecimento (porcentagem do tempo de exploração de um dado objeto em relação ao tempo total de exploração dos dois objetos), o mesmo procedimento foi utilizado para o Reconhecimento de objeto no espaço. Para a esquiva passiva foi medido a latência para descer da plataforma (tempo em segundos para descer da plataforma) como medida de memória. Usamos o teste T de student pareado para comparações dentro dos grupos e ANOVA para comparações entre os grupos com post hoc de Tukey, posteriormente não encontrando nenhuma diferença entre os grupos coincidência ou não coincidência, fizemos a união dos dados afim de criar dois grandes grupos (HC e HNC), para essa análise utizamos o teste T para amostras independentes. Para a esquiva passiva foi utilizado o teste de Kruskal-wallis para análise entre os grupos com post hoc de Mann-Whitney. Os resultados apontam que na tarefa de habituação os grupos HC apresentaram uma habituação significativa, enquanto não observamos diferenças para os grupos HNC. Foi possível observar no reconhecimento de objeto, que os animais do grupo horário coincidente exploraram mais o objeto novo, quando comparado com o antigo, com exceção do grupo 3. Já o grupo horário não coincidente exploraram os objetos da mesma forma. No ROE não foi possível observar nenhum resultado significativo nos grupos, com exceção do grupo 3. Já na esquiva passiva, os grupos HC (G1 ZT14-14, G2 ZT22-22) e um do HNC (G4 ZT14-22) apresentaram aumento significativo na latência para descer da plataforma durante o teste, independente da coincidência das fases circadianas ou não. Estudos prévios tem mostrado que a estampa temporal é observada em tarefas comportamentais com condicionamento de lugar e esquiva. Nossos resultados mostram que a estampa temporal é um fenômeno que ocorre também na habituação e reconhecimento de objeto. É possível que esse fenômeno seja generalizável para o aprendizado e a recuperação de informações. 2017-01-16T17:08:56Z 2017-01-16T17:08:56Z 2014-06-10 masterThesis MACÊDO, Valciclênio Valério Pereira da Costa. É a estampa temporal um fenômeno generalizado para todos os tipos de memórias?. 2014. 67f. Dissertação (Mestrado em Psicobiologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014. https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21668 por Acesso Aberto application/pdf Brasil UFRN PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA