Para uma metapsicologia freudiana da experiência estética
Há muito a arte já era tema de acirradas discussões filosóficas quando do surgimento da psicanálise no fim do século XIX. Com o avanço desta e seu eventual deslocamento do campo das patologias psíquicas para as produções da cultura, superpõe-se às então produções teóricas sobre a arte um discurso...
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Formato: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19784 |
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Resumo: | Há muito a arte já era tema de acirradas discussões filosóficas quando do
surgimento da psicanálise no fim do século XIX. Com o avanço desta e seu
eventual deslocamento do campo das patologias psíquicas para as produções
da cultura, superpõe-se às então produções teóricas sobre a arte um discurso
que implica novas categorias do acontecer psíquico no fazer artístico. Com o
conceito freudiano de inconsciente todo fazer humano passou a ser concebido
como comportando a marca do ser dividido que é o homem. Julgamos a
experiência estética como indissociável desse fazer. E é por apostar na
singularidade da abordagem psicanalítica no campo estético que nos
aventuramos a propor uma descrição metapsicológica da experiência estética.
Para tanto, devemos primeiramente compreender qual o critério que Freud
utiliza para o uso do conceito de sublimação, este que consideramos um
conceito chave para a análise da experiência estética. A experiência é dividida
ainda na experiência estética do espectador, isto é, a contemplação, e a
experiência do autor, isto é, a do criador da obra. |
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