Os Imperativos Mundiais do Turismo: dos porta-vozes e impactos

A teoria da interdependência, que defende a transmissão ou a sincronização de conjunturas político-econômicas, encontra repercussões significativas sobre o turismo internacional. Este artigo busca analisar o cerne dessa transmissão, qual seja, as orientações e ideologias transmitidas, chamadas aq...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Dantas, Andréa Virgínia Sousa, Wenden, Catherine Wihtol de, Ferreira, Lissa Valéria Fernandes
Formato: article
Idioma:pt_BR
Publicado em:
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19079
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Descrição
Resumo:A teoria da interdependência, que defende a transmissão ou a sincronização de conjunturas político-econômicas, encontra repercussões significativas sobre o turismo internacional. Este artigo busca analisar o cerne dessa transmissão, qual seja, as orientações e ideologias transmitidas, chamadas aqui de “imperativos mundiais”, e seus “porta-vozes”, os atores responsáveis por sua difusão, tendo como objetivo mais ou menos intencional de orientar o desenvolvimento da atividade turística no interior dos Estados nacionais. No contexto desta pesquisa, o Brasil forneceu o campo ideal por ser, a uma só vez, um país do Sul, em tese mais facilmente atraído pelo discurso apologético do turismo, e um país emergente, “o Norte do Sul”. O método de abordagem das questões de pesquisa foi a análise qualitativa. A pesquisa de campo teve como instrumento a entrevista em profundidade, realizada com representantes da OMT, da administração pública nacional do turismo brasileiro e com especialistas e pesquisadores do assunto. A análise leva às hipóteses de que os imperativos são mais aceitos no nível do discurso do que propriamente impostos, e que os Estados nacionais não são os atores mais influentes do turismo internacional