Fatores de riscos cardiovasculares em adolescentes da cidade do Natal-RN
Estudos têm demonstrado elevada prevalência de fatores de risco cardiovascular em adolescentes a redor do mundo, entretanto, é possível que esses fatores de risco se comportem de modo diferente em diferentes localidades. Objetivos: Examinar a prevalência do sobrepeso/obesidade e sua associação c...
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Formato: | doctoralThesis |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Assuntos: | |
Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/18541 |
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Resumo: | Estudos têm demonstrado elevada prevalência de fatores de risco
cardiovascular em adolescentes a redor do mundo, entretanto, é possível que
esses fatores de risco se comportem de modo diferente em diferentes
localidades. Objetivos: Examinar a prevalência do sobrepeso/obesidade e sua
associação com outros fatores de risco cardiovasculares, em adolescentes, da
cidade do Natal-Brasil. Métodos: Estudo observacional de delineamento
transversal, realizado em 626 adolescentes (10 a 19 anos) de ambos os sexos.
Foram estudadas as variáveis: peso, idade, gênero, cor, escolaridade, renda
familiar, hábitos de vida, história familiar, peso, estatura, índice de massa
corporal, relação cintura/quadril, pressão arterial, perfil lipídico, Glicose e
Insulina de jejum e pós Dextrosol. Resultados: Foram avaliados 273 (43,6%)
adolescentes do sexo masculino e 353 (56,4%) feminino. 26,4% dos
adolescentes apresentaram sobrepeso/obesidade. A presença de obesidade
familiar foi relatada por mais de 30 % da nossa amostra. Na análise de
regressão logística múltipla; Idade, renda familiar, percentil de pressão
sistólica, história familiar de hipertensão e obesidade, triglicerídeos, HDL
colesterol, e HOMA RI mostraram-se associados com sobrepeso/obesidade. A
relação cintura quadril apresentou-se mais elevada nas mulheres, e
encontramos 10,9 % dos adolescentes com percentil de pressão sistólica
(PAS) 95, e 7,4 % com percentil de pressão diastólica (PAD) 95. As
dosagens de triglicerídeos, colesterol HDL e HOMA-RI alterados foram mais
prevalentes nos que apresentavam IMC aumentado. As alterações do
xi
colesterol total, triglicerídios, glicemia pós dextrosol e HOMA teste, tiveram
maior prevalência no gênero feminino. Na regressão logística binária, foram
observadas associações do sobrepeso / obesidade com idade; OR 0,85, IC de
95% (0,78-0,92); p<0,001, pressão arterial sistólica; OR 2,65, IC de 95% (1,18-
5,94); p< 0,020, renda familiar; OR 2,34, IC de 95% (1,53-3,58); p< 0,001,
história familiar de hipertensão arterial; OR 1,76, IC de 95% (1,15-2,71); p<
0,009, história familiar de obesidade; OR 1,50, IC de 95% (1,09-2,27); p< 0,04,
aumento dos trigliceridios; OR 2,74, IC de 95% (1,69-4,43); p< 0,001, redução
do colesterol; HDL OR 0,58, IC de 95% (0,38-0,87); p< 0,009 e o aumento do
HOMA OR 3,16, IC de 95% (1,64 - 6,02); p<0,001. Conclusão: A prevalência
de fatores de risco cardiovascular em Natal – Brasil se constitui em grave
problema de saúde pública, atingindo níveis que se igualam ou até superam os
de outras cidades tanto no Brasil, como em outros países |
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