Desnudando as condições para materialização da reforma psiquiátrica em Natal/RN: para além da implantação dos serviços substitutivos em saúde mental

Esta pesquisa objetivou analisar a concretização da reforma psiquiátrica em natal, partindo de um dos serviços substitutivos que compõe a rede psicossocial deste município. A política de saúde mental tem passado por mudanças paradigmáticas, definindo como objetivo maior o processo de desistitucio...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Soares, Katiane Pereira
Outros Autores: Guerra, Eliana Costa
Formato: Dissertação
Idioma:por
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/17929
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Descrição
Resumo:Esta pesquisa objetivou analisar a concretização da reforma psiquiátrica em natal, partindo de um dos serviços substitutivos que compõe a rede psicossocial deste município. A política de saúde mental tem passado por mudanças paradigmáticas, definindo como objetivo maior o processo de desistitucionalização. Redirecionando sua ação para os serviços substitutivos e não, mas o hospital psiquiátrico tradicional. Nesse cenário os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) se mostram estratégicos para materialização dos objetivos pretendidos pela reforma psiquiátrica. O estudo transcorre dentro da perspectiva materialista dialética. A presente pesquisa teve como lócus de investigação empírica o primeiro Centros de Atenção Psicossocial implantado em Natal/RN. A escolha por um serviço extra-hospitalar vai ao encontro de uma postura defendida pelo movimento de Reforma Psiquiátrica. Considerando o CAPS um serviço substitutivo estratégico em saúde mental para a efetivação da Reforma Psiquiátrica, neste sentido objetivamos apreender as contradições que marcam o processo de concretização da Reforma Psiquiátrica através da vivência dos usuários e de suas famílias, no interior de uma unidade integrante do novo modelo de atenção em saúde mental. Partimos do pressuposto de que os usuários e seus familiares são sujeitoschave no processo de reforma psiquiátrica, por vivenciarem em seu cotidiano as mudanças concretas realizadas, que acenam para um processo de re-inserção social, mas também, contraditoriamente, os limites e entraves desse processo