Um jogo de espelhos partidos? O cotidiano escolar e as políticas educacionais na América Latina

O artigo caracteriza a distância que historicamente tem existido entre as orientações oficiais dirigidas ao sistema educacional e o cotidiano escolar. Destaca, no entanto, que quando as políticas consideraram os professores como intelectuais capazes de se responsabilizarem por um trabalho de qualida...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Zibas, Dagmar M. L.
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/9946
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Descrição
Resumo:O artigo caracteriza a distância que historicamente tem existido entre as orientações oficiais dirigidas ao sistema educacional e o cotidiano escolar. Destaca, no entanto, que quando as políticas consideraram os professores como intelectuais capazes de se responsabilizarem por um trabalho de qualidade, houve grande melhoria do desempenho docente. Levanta dados para indicar que, nos anos 90, a autonomia escolar, recomendada por organismos internacionais -como o Banco Mundial -vem vinculada a novas formas de controle e à economia com gastos nas áreas sociais. Conclui que, mesmo quando aspectos modernizadores das novas políticas conseguem quebrar alguns núcleos retrógrados da cultura escolar, o viés economicista das atuais propostas introduz outros elementos discriminatórios na micropolítica da instituição, comprometendo os declarados objetivos de qualidade e equidade.