O verbo “meter”: da estrutura prototípica às extensões semântico-cognitivas

Um dos grandes “choques” linguísticos entre falantes do PE (português europeu) ePB (português brasileiro) – para além das diferenças fonéticas e lexicais – é a maneira como cadavariedad...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fortunato, Isabella Venceslau
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9341
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
id oai:periodicos.ufrn.br:article-9341
record_format ojs
spelling oai:periodicos.ufrn.br:article-93412017-09-14T11:44:32Z O verbo “meter”: da estrutura prototípica às extensões semântico-cognitivas Fortunato, Isabella Venceslau semântica cognitiva construções com verbo-suporte verbos de movimento. Um dos grandes “choques” linguísticos entre falantes do PE (português europeu) ePB (português brasileiro) – para além das diferenças fonéticas e lexicais – é a maneira como cadavariedade combina seus lexemas na formação de sintagmas verbais. Há uma tendência, naslínguas naturais, de fazer com que – a partir dessas combinações e da sua freqüência de uso –essas adquiram certo grau de fixidez, tanto sintática como semântica. Isso explica como é possívelque um determinado domínio cognitivo possa ser verbalizado por uma combinação específica deitens lexicais em uma variedade e que essa mesma sequência seja agramatical em outra,mostrando que traços semânticos podem ser ativados ou permanecer latentes, a depender dasnecessidades comunicativas de cada comunidade linguística. Partindo de um verbo específicocomo “meter”, observaremos como o PB e o PE utilizam o mesmo verbo para denominardomínios semânticos diferentes, mostrando que a combinação semântico-sintática do verbo comseus complementos apontam não só para uma diferença cultural, mas para uma distinção maisprofunda, de natureza cognitiva, tanto na peculiaridade do recorte que cada um faz do mundocomo na maneira de categorizar as informações dele extraídas. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2016-03-03 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9341 Revista do GELNE; v. 13 n. 1/2 (2011); 1-16 2236-0883 por https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9341/6695 Copyright (c) 2016 Revista do GELNE
institution Periódicos UFRN
collection Portal de Pediódicos Eletrônicos da UFRN
language por
format Online
author Fortunato, Isabella Venceslau
spellingShingle Fortunato, Isabella Venceslau
O verbo “meter”: da estrutura prototípica às extensões semântico-cognitivas
author_facet Fortunato, Isabella Venceslau
author_sort Fortunato, Isabella Venceslau
title O verbo “meter”: da estrutura prototípica às extensões semântico-cognitivas
title_short O verbo “meter”: da estrutura prototípica às extensões semântico-cognitivas
title_full O verbo “meter”: da estrutura prototípica às extensões semântico-cognitivas
title_fullStr O verbo “meter”: da estrutura prototípica às extensões semântico-cognitivas
title_full_unstemmed O verbo “meter”: da estrutura prototípica às extensões semântico-cognitivas
title_sort o verbo “meter”: da estrutura prototípica às extensões semântico-cognitivas
description Um dos grandes “choques” linguísticos entre falantes do PE (português europeu) ePB (português brasileiro) – para além das diferenças fonéticas e lexicais – é a maneira como cadavariedade combina seus lexemas na formação de sintagmas verbais. Há uma tendência, naslínguas naturais, de fazer com que – a partir dessas combinações e da sua freqüência de uso –essas adquiram certo grau de fixidez, tanto sintática como semântica. Isso explica como é possívelque um determinado domínio cognitivo possa ser verbalizado por uma combinação específica deitens lexicais em uma variedade e que essa mesma sequência seja agramatical em outra,mostrando que traços semânticos podem ser ativados ou permanecer latentes, a depender dasnecessidades comunicativas de cada comunidade linguística. Partindo de um verbo específicocomo “meter”, observaremos como o PB e o PE utilizam o mesmo verbo para denominardomínios semânticos diferentes, mostrando que a combinação semântico-sintática do verbo comseus complementos apontam não só para uma diferença cultural, mas para uma distinção maisprofunda, de natureza cognitiva, tanto na peculiaridade do recorte que cada um faz do mundocomo na maneira de categorizar as informações dele extraídas.
publisher Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
publishDate 2016
url https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9341
work_keys_str_mv AT fortunatoisabellavenceslau overbometerdaestruturaprototipicaasextensoessemanticocognitivas
_version_ 1766683339960352768