Discurso, diálogo e silêncio
Há dois momentos na linguagem, que a lingüística classifica e/ou delimita como enunciado e enunciação, que o senso comum separa entre falar e calar, entretanto as pesquisas de pragmática (notadamente a Análise da Conversa&...
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Publicado em: |
Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-92962017-09-14T12:56:54Z Discurso, diálogo e silêncio Dantas, Aloísio de Medeiros Discurso conversação diálogo silêncio. Há dois momentos na linguagem, que a lingüística classifica e/ou delimita como enunciado e enunciação, que o senso comum separa entre falar e calar, entretanto as pesquisas de pragmática (notadamente a Análise da Conversação – AC e a Análise do Discurso – AD) têm tomado como objetos de estudo o diálogo e o silêncio, o que envolve objetivos distintos: segundo a AC, descreveremos as diferentes formas de organização e estruturação do uso efetivo da língua entre dois ou mais sujeitos; segundo a AD, analisaremos como os sentidos irrompem no texto, como acontecimento do imaginário dos sujeitos. De um lado, temos o empírico, de outro, temos a interrogação. Analisaremos nesse trabalho como a AC define e/ou delimita os espaços do dizer e do não-dizer na conversação, em diálogos de dois informantes, especificamente o “inquérito n.º 62”, que se encontra em CASTILHO et PRETI (1987); efetuaremos também uma análise de como a AD coloca a questão do silêncio no discurso, para o quê analisaremos editoriais dos jornais Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, todos datados de 18 de julho de 1999, um domingo. O objetivo é saber se podemos conciliar uma descri- ção empírica e uma interpretação analítico-racional numa única reflexão sobre a linguagem. Dividiremos essa pesquisa em uma definição do que seja diálogo e espaços do não-dizer em AC e uma definição de discurso e silêncio em AD. Após essa introdução teóricometodológica, efetuaremos as análises e aproximações. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2016-02-17 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9296 Revista do GELNE; v. 2 n. 1/2 (2000); 1-4 2236-0883 por https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9296/6650 Copyright (c) 2016 Revista do GELNE |
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Há dois momentos na linguagem, que a lingüística classifica e/ou delimita como enunciado e enunciação, que o senso comum separa entre falar e calar, entretanto as pesquisas de pragmática (notadamente a Análise da Conversação – AC e a Análise do Discurso – AD) têm tomado como objetos de estudo o diálogo e o silêncio, o que envolve objetivos distintos: segundo a AC, descreveremos as diferentes formas de organização e estruturação do uso efetivo da língua entre dois ou mais sujeitos; segundo a AD, analisaremos como os sentidos irrompem no texto, como acontecimento do imaginário dos sujeitos. De um lado, temos o empírico, de outro, temos a interrogação. Analisaremos nesse trabalho como a AC define e/ou delimita os espaços do dizer e do não-dizer na conversação, em diálogos de dois informantes, especificamente o “inquérito n.º 62”, que se encontra em CASTILHO et PRETI (1987); efetuaremos também uma análise de como a AD coloca a questão do silêncio no discurso, para o quê analisaremos editoriais dos jornais Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, todos datados de 18 de julho de 1999, um domingo. O objetivo é saber se podemos conciliar uma descri- ção empírica e uma interpretação analítico-racional numa única reflexão sobre a linguagem. Dividiremos essa pesquisa em uma definição do que seja diálogo e espaços do não-dizer em AC e uma definição de discurso e silêncio em AD. Após essa introdução teóricometodológica, efetuaremos as análises e aproximações. |
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