Memória e modernidade em Benedicto Monteiro e Milton Hatoum

dois potenciais traços que marcam esse período:a degradação e a memória. Em termos de AméricaLatina, esses dois traços mediam uma relação entreuniverso e produção cuja perspectiva...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pereira, Tânia Maria Pantója
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9197
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:dois potenciais traços que marcam esse período:a degradação e a memória. Em termos de AméricaLatina, esses dois traços mediam uma relação entreuniverso e produção cuja perspectiva é a construçãode uma proposta identitária deflagradas a partir dadécada de 50 e que encontrou ecos profundos duranteos anos do romance do “boom” em que o real maravilhoso,diria Jacques Joset, torna-se a tradução maispróxima de uma realidade efetivamente maravilhosa.Nesse universo, a memória é construída dentrode um processo de recuperação da cultura autóctone,povoada de traços míticos e uma alusão profundaà paisagem e ‘a história.Por outro lado, a raiz semântica da palavradegradação carrega uma idéia de tempo “lento e contínuo”segundo Walter Moser (apud Miranda;1999:37). Vejamos: na exposição feita por este autor,a partir do verbo latino cadere (cair), combinado como prefixo de-, temos em francês décheance (degradação),décadence (decadência) e até déchet (dejetos);em inglês, declay. O mesmo trabalho pode ser feitoem alemão. Em sua teoria da degradação em As Origensdo Barroco Alemão, Walter Benjamim utilizou,por exemplo, os termos Verfall (degradação) eVerganglichkeit (decrepitude).