Fragmentos de um paraíso tropical
Primeiramente, gostaria de comentar do títulodesta comunicação. A produção de Jorge AmadoGabriela, cravo e canela tem sido muito analisadapelos críticos literários brasileiros e estrangeiros.Gabriela, cravo e canela ser&...
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Publicado em: |
Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-91922017-09-14T11:38:16Z Fragmentos de um paraíso tropical Alves, Ivia recepção crítica críticos literários imagens literatura brasileira Primeiramente, gostaria de comentar do títulodesta comunicação. A produção de Jorge AmadoGabriela, cravo e canela tem sido muito analisadapelos críticos literários brasileiros e estrangeiros.Gabriela, cravo e canela será o texto que dará aoautor a possibilidade de ser conhecido no mundo,independente da máquina editorial do Partido Comunista.Por efeito, o romance recebeu muito mais atençãoe vários estudiosos iniciaram leituras diversas,embora Jorge Amado no Brasil tivesse ficado marcadopela discussão veemente e apaixonada dos seusavaliadores e detratores. Mas a crítica estrangeira dosmeios acadêmicos da França e dos Estados Unidos,que não tinham ainda procedido a um exame maisintensivo, passou a enviar para o Brasil novas leituras.Se, inicialmente, essa crítica lia Gabriela comum olhar do centro, pelas regras de seus países e evidenciavamo exotismo que atravessava as páginas doromance, nas últimas duas décadas, livros como estepassam a integrar uma rede maior de conexões e significadospara se ler o Brasil a partir de um olhar híbrido.Portanto o romance Gabriela, cravo e canela pode,a depender dos operadores de interpretação, ter duasleituras: uma que o integra à tradição de uma literaturanacionalista, nos rastros de Alencar (uma leituracolonialista) ou pode ser lido como uma sociedadepós-colonial híbrida (proveniente da dissociação doBrasil-estado do Brasil-sociedade). Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2016-02-23 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9192 Revista do GELNE; v. 3 n. 1/2 (2001); 1-3 2236-0883 por https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9192/6546 Copyright (c) 2016 Revista do GELNE |
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Primeiramente, gostaria de comentar do títulodesta comunicação. A produção de Jorge AmadoGabriela, cravo e canela tem sido muito analisadapelos críticos literários brasileiros e estrangeiros.Gabriela, cravo e canela será o texto que dará aoautor a possibilidade de ser conhecido no mundo,independente da máquina editorial do Partido Comunista.Por efeito, o romance recebeu muito mais atençãoe vários estudiosos iniciaram leituras diversas,embora Jorge Amado no Brasil tivesse ficado marcadopela discussão veemente e apaixonada dos seusavaliadores e detratores. Mas a crítica estrangeira dosmeios acadêmicos da França e dos Estados Unidos,que não tinham ainda procedido a um exame maisintensivo, passou a enviar para o Brasil novas leituras.Se, inicialmente, essa crítica lia Gabriela comum olhar do centro, pelas regras de seus países e evidenciavamo exotismo que atravessava as páginas doromance, nas últimas duas décadas, livros como estepassam a integrar uma rede maior de conexões e significadospara se ler o Brasil a partir de um olhar híbrido.Portanto o romance Gabriela, cravo e canela pode,a depender dos operadores de interpretação, ter duasleituras: uma que o integra à tradição de uma literaturanacionalista, nos rastros de Alencar (uma leituracolonialista) ou pode ser lido como uma sociedadepós-colonial híbrida (proveniente da dissociação doBrasil-estado do Brasil-sociedade). |
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