Cadê o Brasil? A construção da Memória nacional em José de Alencar e Antônio Callado

Segundo Michel de Certeau (1994: 199), naAtenas contemporânea, os transportes coletivos sechamam metaphorai. Se você quiser se deslocar atravésda cidade, deverá fazê-lo a bordo de uma metáfora- um trem ou um ônibus. Seja no sen...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Germano, Idilma Maria Pires
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9191
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Descrição
Resumo:Segundo Michel de Certeau (1994: 199), naAtenas contemporânea, os transportes coletivos sechamam metaphorai. Se você quiser se deslocar atravésda cidade, deverá fazê-lo a bordo de uma metáfora- um trem ou um ônibus. Seja no sentido de conduçãode corpos, ou no de transferência de significadosentre unidades lingüísticas, o fato é que a metáforapermite várias formas de movimentação no espaçoreal e simbólico.Com efeito, esse mesmo sentido de translaçãoatravessa muitos romances empenhados na definiçãodo que vem a ser a brasilidade tanto no plano geraldo ethos nacional, quanto no âmbito da arte propriamentedita. Se tomarmos como ponto de partida(a primeira parada do ônibus) as obras de José deAlencar, produzidas na segunda metade do séculoXIX e saltarmos, um século depois, nas obras deAntônio Callado, poderemos vislumbrar que o caminhoda nossa leitura esteve o tempo inteiro impregnadode uma metáfora recorrente: a viagem atravésdo Brasil.