A peleja dos tradutores com o cordel

Grande texto oral impresso, segundo a expressão de Jerusa P. Ferreira, a literatura de cordel é antes de tudo oralidade. Uma oralidade que remete à influência da grande tradição das cantorias, designa a voz-escrita de seus poetas, apon...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Kunz, Martine
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9149
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Descrição
Resumo:Grande texto oral impresso, segundo a expressão de Jerusa P. Ferreira, a literatura de cordel é antes de tudo oralidade. Uma oralidade que remete à influência da grande tradição das cantorias, designa a voz-escrita de seus poetas, aponta para a métrica impressa na memória de seu público. No cordel, ritmo e sonoridade encontram na escrita um suporte de transmissão. A voz lê o texto no decorrer da performance que supõe, segundo Zumthor, a presença física simultânea de quem fala e de quem escuta. No presente trabalho, pretendo tecer considerações sobre a especificidade dessa produção poética e sua possível tradução, apontando soluções encontradas por alguns tradutores e ilustrando a minha reflexão com exemplos de folhetos traduzidos do português para o francês