A CONSTRUÇÃO DE UMA AGENDA DE GESTÃO COMPARTILHADA PARA A REOORGANIZAÇÃO DA DEMANDA EM SAÚDE BUCAL

Introdução: A saúde bucal na ESF representa um grande desafio para os gestores quando assumem o compromisso de desenvolver ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação dos indivíduos com a racionalização no uso dos recursos. A utilização de ferramentas de gestão faz-se necessária...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Melo, Lúcia Maria Lima Lemos, Moimaz, Suzely Adas Saliba, Garbin, Cléa Adas Saliba, Garbin, Artênio José Ísper, Saliba, Nemre Adas
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/9037
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Descrição
Resumo:Introdução: A saúde bucal na ESF representa um grande desafio para os gestores quando assumem o compromisso de desenvolver ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação dos indivíduos com a racionalização no uso dos recursos. A utilização de ferramentas de gestão faz-se necessária para garantir a equidade e integralidade das ações. Objetivo: O objetivo neste estudo foi analisar a implantação de uma agenda construída de acordo com os princípios e diretrizes do SUS, como ferramenta facilitadora na reorganização do processo de trabalho para a melhoria do acesso aos serviços de saúde bucal. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa-ação realizada em um município do Estado de São Paulo, o qual foi selecionado com base nos seguintes critérios: existência de equipes de saúde bucal na Estratégia Saúde da Família, atenção primária e secundária em saúde bucal. Os dados foram obtidos por meio de análise do Plano Municipal de Saúde, do relatório do Programa de Monitoramento e Avaliação da Qualidade do Ministério da Saúde, entrevistas com o gestor, equipes de saúde e avaliação da produção ambulatorial. Resultados: Os resultados estão apresentados em três dimensões: construção da agenda; atividades realizadas e avaliação da agenda implantada. Foram realizadas oficinas para construção compartilhada da agenda e quatro meses antes e quatro meses após a implantação da mesma, foram avaliadas as seguintes variáveis: primeira consulta programática, consultas de urgência, tratamentos completados e procedimentos realizados. Verificou-se que houve aumento de 63% na cobertura dos pacientes atendidos na primeira consulta, redução de 30% dos casos de urgência; aumento de 11% na cobertura de tratamentos completados e aumento no número de procedimentos. Conclusão: Concluiu-se que a agenda construída de acordo com os princípios e diretrizes do SUS foi facilitadora na reorganização do processo de trabalho promovendo a melhoria do acesso aos serviços de saúde bucal.