A biofilosofia dos graus do orgânico: Arnold Gehlen e a ontologia de Nicolai Hartmann [The biophilosophy of organic grades: Arnold Gehlen and the Nicolai Hartmann’s ontology]

O propósito deste artigo é investigar os fundamentos da antropobiologia de Arnold Gehlen de modo a demonstrar como o esquema darwiniano da evolução das espécies fora aí substituído pela biofilosofia dos graus do orgânico de Nicolai Hartmann. Esta substituição permitiu que Gehlen distinguisse clarame...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Autor principal: Almeida, Cleber Ranieri Ribas de
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: EDUFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/8566
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:O propósito deste artigo é investigar os fundamentos da antropobiologia de Arnold Gehlen de modo a demonstrar como o esquema darwiniano da evolução das espécies fora aí substituído pela biofilosofia dos graus do orgânico de Nicolai Hartmann. Esta substituição permitiu que Gehlen distinguisse claramente entre as Leis Estruturais da Constituição Humana (LECH) e as Operações Humanas (OPHU). Segundo Gehlen, a ação conjunta (handlung zuzammen) entre estruturas e operações humanas forma um circuito inconsútil no qual as carências vitais do homem (mängelwesen) são supridas mediante ações de descarga. A observação fenomenológica das leis de descarga (entlastungsgefahren) se dá na fabricação do mundo (Welt). Malgrado seus notáveis progressos no que diz respeito à explicação não-zoológica do homem, o modelo gehleniano reduziu a percepção fenomenológica do humano a uma mecânica de operações e estruturas. A substituição do esquema darwiniano pela ontologia de Nicolai Hartmann nos provê uma explicação holística e singular do homem, porém, sob pena da redução mecânica das operações simbólicas e numênicas.