O lugar do santo: deslocamentos do mito de São Jorge entre arquiteturas e liturgias nos terreiros de umbanda em João Pessoa
A história de São Jorge, um mártir que nasceu na Capadócia, território pertencente atualmente à Turquia, se deslocou por vários lugares, traduzido de diferentes formas, em diferentes suportes. Em Portugal se fixou na religiosidade católica popular, que se recriou continuamente na tradição oral nas f...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-84432017-09-28T12:18:29Z O lugar do santo: deslocamentos do mito de São Jorge entre arquiteturas e liturgias nos terreiros de umbanda em João Pessoa Dantas Pinheiro, Roncalli A história de São Jorge, um mártir que nasceu na Capadócia, território pertencente atualmente à Turquia, se deslocou por vários lugares, traduzido de diferentes formas, em diferentes suportes. Em Portugal se fixou na religiosidade católica popular, que se recriou continuamente na tradição oral nas festas de Copus Christhi e representado urbanisticamente pelo castelo. Durante a colonização no Brasil, o Santo Guerreiro entra em contato com Ogum, orixá vindo da africa, gerando uma “divindade” afro-brasileira “acaboclado” nas casas de Umbanda. Esta pesquisa realizada a partir de observação participante entre dois terreiros de religião afro-brasileira, teve como objetivo descrever as relações interculturais existentes na expressão religiosa deste personagem híbrido revelador da complexidade das interações entre as diversas matizes étnicas formadoras da religiosidade popular em João Pessoa. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2016-10-04 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/8443 Revista Cronos; v. 15 n. 2 (2014): Dossiê Narrativas e materialidades em formas expressivas das culturas populares; 133 - 154 1982-5560 1518-0689 por https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/8443/pdf Copyright (c) 2015 Revista Cronos |
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A história de São Jorge, um mártir que nasceu na Capadócia, território pertencente atualmente à Turquia, se deslocou por vários lugares, traduzido de diferentes formas, em diferentes suportes. Em Portugal se fixou na religiosidade católica popular, que se recriou continuamente na tradição oral nas festas de Copus Christhi e representado urbanisticamente pelo castelo. Durante a colonização no Brasil, o Santo Guerreiro entra em contato com Ogum, orixá vindo da africa, gerando uma “divindade” afro-brasileira “acaboclado” nas casas de Umbanda. Esta pesquisa realizada a partir de observação participante entre dois terreiros de religião afro-brasileira, teve como objetivo descrever as relações interculturais existentes na expressão religiosa deste personagem híbrido revelador da complexidade das interações entre as diversas matizes étnicas formadoras da religiosidade popular em João Pessoa. |
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