Trabalho alienado em Marx e novas configurações do trabalho
Resumo: A teoria marxiana do trabalho alienado ocupa um papel de destaque na Filosofia política moderna. Seguindo a esteira de Hegel, Marx concebe o homem como sendo o produto de sua própria atividade, isto é, a autoproduçáo do homem pelo trabalho. Isso significa que o ser humano náo é um...
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EDUFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-7962016-12-16T17:01:46Z Trabalho alienado em Marx e novas configurações do trabalho Luz, Ricardo Santos da Bavaresco, Agemir Resumo: A teoria marxiana do trabalho alienado ocupa um papel de destaque na Filosofia política moderna. Seguindo a esteira de Hegel, Marx concebe o homem como sendo o produto de sua própria atividade, isto é, a autoproduçáo do homem pelo trabalho. Isso significa que o ser humano náo é um ser que nasce acabado, mas que se desenvolve como ser humano enquanto desenvolve as potencialidades que lhe sáo inerentes. Imerso no estudo da sociedade capitalista, Marx percebe como nela se interdita esse postulado da autoproduçáo do homem pelo trabalho. Mas, se a realizaçáo da humanidade depende da genuína atividade produtiva, do exercício do trabalho, sem alienar-se em relaçáo ao seu produto, surge a necessidade de se criarem alternativas frente a esse modo de produçáo, no intuito de se assegurarem as condições de realizaçáo da humanidade do trabalhador. As condições para o exercício do trabalho náo-alienado seráo superadas, na medida em que se superar a propriedade privada e a divisáo social do trabalho. E na linha de pensamento de Marx, a tese de que o trabalho perdeu sua centralidade náo tem lugar. Vale dizer que, se tal tese fosse admitida, seriam suprimidas as condições de realizaçáo do ser humano, pois, para Marx, trabalho e o desenvolvimento das potencialidades humanas sáo indissociáveis. O que precisa ser superado é o trabalho alienado e náo o trabalho como tal. Palavras-Chave:Divisáo do Trabalho. Marx. Propriedade Privada. Trabalho Alienado EDUFRN 2010-11-22 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/796 Princípios: Revista de Filosofia (UFRN); v. 17 n. 27 (2010): Princípios: revista de filosofia; 137-165 1983-2109 0104-8694 por https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/796/734 Copyright (c) 2014 Princípios: Revista de Filosofia (UFRN) |
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Periódicos UFRN |
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Portal de Pediódicos Eletrônicos da UFRN |
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Resumo: A teoria marxiana do trabalho alienado ocupa um papel de destaque na Filosofia política moderna. Seguindo a esteira de Hegel, Marx concebe o homem como sendo o produto de sua própria atividade, isto é, a autoproduçáo do homem pelo trabalho. Isso significa que o ser humano náo é um ser que nasce acabado, mas que se desenvolve como ser humano enquanto desenvolve as potencialidades que lhe sáo inerentes. Imerso no estudo da sociedade capitalista, Marx percebe como nela se interdita esse postulado da autoproduçáo do homem pelo trabalho. Mas, se a realizaçáo da humanidade depende da genuína atividade produtiva, do exercício do trabalho, sem alienar-se em relaçáo ao seu produto, surge a necessidade de se criarem alternativas frente a esse modo de produçáo, no intuito de se assegurarem as condições de realizaçáo da humanidade do trabalhador. As condições para o exercício do trabalho náo-alienado seráo superadas, na medida em que se superar a propriedade privada e a divisáo social do trabalho. E na linha de pensamento de Marx, a tese de que o trabalho perdeu sua centralidade náo tem lugar. Vale dizer que, se tal tese fosse admitida, seriam suprimidas as condições de realizaçáo do ser humano, pois, para Marx, trabalho e o desenvolvimento das potencialidades humanas sáo indissociáveis. O que precisa ser superado é o trabalho alienado e náo o trabalho como tal. Palavras-Chave:Divisáo do Trabalho. Marx. Propriedade Privada. Trabalho Alienado |
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