E CADÊ OS CAMPONESES QUE ESTAVAM AQUI? EXPROPRIAÇÃO E RESISTÊNCIAS CAMPONESA A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA SERRA DO FACÃO

A territorialização de hidrelétricas em territórios camponeses tem provocado profundas transformações e diversas interpretações acerca do destino do campesinato. Neste contexto, alguns pressupostos ganham força, sobretudo aquele que defende a descampesinação. Entretanto, constata-se que, contraditor...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: NASCIMENTO, Aline Cristina, ROSA, Marcelo do Nascimento
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/7931
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Descrição
Resumo:A territorialização de hidrelétricas em territórios camponeses tem provocado profundas transformações e diversas interpretações acerca do destino do campesinato. Neste contexto, alguns pressupostos ganham força, sobretudo aquele que defende a descampesinação. Entretanto, constata-se que, contraditoriamente, apesar da transformação do espaço terra em espaço água no Vale do Rio, há uma resistência dos camponeses em permanecer na terra de trabalho, seja nas margens do reservatório da hidrelétrica, seja se territorializando em outras áreas. Este artigo objetiva compreender as transformações ocorridas no Vale do Rio São Marcos a partir da territorialização da hidrelétrica Serra do Facão, buscando analisar o processo de reterritorialização e a resistência camponesa para permanecer na terra de trabalho. E é parte das investigações de nossa dissertação de mestrado, na qual além uma revisão bibliográfica sobre o tema, realizamos trabalho de campo estruturado em entrevistas junto as famílias camponesas expropriadas.