Românticos, os seres anfíbios: entre a crítica de Kant e a síntese de Hegel
Resumo: Este artigo busca compreender a situaçáo filosófica de alguns dos autores cujas vidas e cujos pensamentos estiveram entre Kant e Hegel. Romantismo alemáo foi como ficou conhecida esta época. Dentre seus primeiros autores, estiveram Friedrich Schlegel e Novalis, além de Höl...
Na minha lista:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | Online |
Idioma: | por |
Publicado em: |
EDUFRN
|
Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/793 |
Tags: |
Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
|
id |
oai:periodicos.ufrn.br:article-793 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:periodicos.ufrn.br:article-7932016-12-16T17:01:46Z Românticos, os seres anfíbios: entre a crítica de Kant e a síntese de Hegel Andrade, Pedro Duarte de Resumo: Este artigo busca compreender a situaçáo filosófica de alguns dos autores cujas vidas e cujos pensamentos estiveram entre Kant e Hegel. Romantismo alemáo foi como ficou conhecida esta época. Dentre seus primeiros autores, estiveram Friedrich Schlegel e Novalis, além de Hölderlin. Tais pensadores buscaram superar a crítica feita por Kant à pretensáo do conhecimento filosófico de alcançar a verdade absoluta, as coisas como sáo em si mesmas. Essa superaçáo, contudo, jamais conseguiu, para eles, completar-se – como aconteceria depois no sistema de Hegel, para quem contradições só seriam aceitas como etapas do que chamou de dialética, cuja essência era, ao fim, solucioná-las na figura da síntese. Limitaçáo finita do homem diante do todo do ser, como firmara Kant, era o que ficava para trás com Hegel. Schlegel, Novalis e Hölderlin náo se contentam com a crítica de Kant, mas tampouco acreditam na síntese de Hegel. Parecem sugerir outro caminho para a modernidade ocidental, que náo se jogava na sanha hegeliana pelo saber absoluto sem despertá-la, toda vez, pela consciência crítica kantiana – e que náo se contentava com esta sem sonhar com aquela. Tal caminho é o que este artigo busca compreender. Palavras-chave: Hegel; Kant; Romantismo EDUFRN 2010-11-22 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/793 Princípios: Revista de Filosofia (UFRN); v. 17 n. 27 (2010): Princípios: revista de filosofia; 75-96 1983-2109 0104-8694 por https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/793/731 Copyright (c) 2014 Princípios: Revista de Filosofia (UFRN) |
institution |
Periódicos UFRN |
collection |
Portal de Pediódicos Eletrônicos da UFRN |
language |
por |
format |
Online |
author |
Andrade, Pedro Duarte de |
spellingShingle |
Andrade, Pedro Duarte de Românticos, os seres anfíbios: entre a crítica de Kant e a síntese de Hegel |
author_facet |
Andrade, Pedro Duarte de |
author_sort |
Andrade, Pedro Duarte de |
title |
Românticos, os seres anfíbios: entre a crítica de Kant e a síntese de Hegel |
title_short |
Românticos, os seres anfíbios: entre a crítica de Kant e a síntese de Hegel |
title_full |
Românticos, os seres anfíbios: entre a crítica de Kant e a síntese de Hegel |
title_fullStr |
Românticos, os seres anfíbios: entre a crítica de Kant e a síntese de Hegel |
title_full_unstemmed |
Românticos, os seres anfíbios: entre a crítica de Kant e a síntese de Hegel |
title_sort |
românticos, os seres anfíbios: entre a crítica de kant e a síntese de hegel |
description |
Resumo: Este artigo busca compreender a situaçáo filosófica de alguns dos autores cujas vidas e cujos pensamentos estiveram entre Kant e Hegel. Romantismo alemáo foi como ficou conhecida esta época. Dentre seus primeiros autores, estiveram Friedrich Schlegel e Novalis, além de Hölderlin. Tais pensadores buscaram superar a crítica feita por Kant à pretensáo do conhecimento filosófico de alcançar a verdade absoluta, as coisas como sáo em si mesmas. Essa superaçáo, contudo, jamais conseguiu, para eles, completar-se – como aconteceria depois no sistema de Hegel, para quem contradições só seriam aceitas como etapas do que chamou de dialética, cuja essência era, ao fim, solucioná-las na figura da síntese. Limitaçáo finita do homem diante do todo do ser, como firmara Kant, era o que ficava para trás com Hegel. Schlegel, Novalis e Hölderlin náo se contentam com a crítica de Kant, mas tampouco acreditam na síntese de Hegel. Parecem sugerir outro caminho para a modernidade ocidental, que náo se jogava na sanha hegeliana pelo saber absoluto sem despertá-la, toda vez, pela consciência crítica kantiana – e que náo se contentava com esta sem sonhar com aquela. Tal caminho é o que este artigo busca compreender. Palavras-chave: Hegel; Kant; Romantismo |
publisher |
EDUFRN |
publishDate |
2010 |
url |
https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/793 |
work_keys_str_mv |
AT andradepedroduartede romanticososseresanfibiosentreacriticadekanteasintesedehegel |
_version_ |
1766681789087088640 |