Educação indígena colonial: ironias de um projeto
A educação foi usada como instrumento político no Brasil colonial para alcançar dois objetivos: a evangelização cristã e a "civilização" dos povos indígenas. Os jesuítas conduziram o ensino nas aldeias indígenas por mais de duzentos anos, até as escolas passarem para o controle de mestres...
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Formato: | Online |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Mneme - Revista de Humanidades
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Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/7878 |
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Resumo: | A educação foi usada como instrumento político no Brasil colonial para alcançar dois objetivos: a evangelização cristã e a "civilização" dos povos indígenas. Os jesuítas conduziram o ensino nas aldeias indígenas por mais de duzentos anos, até as escolas passarem para o controle de mestres leigos, sob a jurisdição do Diretório pombalino. O projeto de transformar os índios em bons cristãos e leais súditos portugueses pela via da educação foi marcado por controvérsias e disputas, teve êxito em alguns aspectos e fracassou em outros. Marcado por hesitações e paradoxos, mostra a distância existente entre as intenções declaradas e as ações concretas que afetaram a vida dos indígenas, bem como a complexidade das questões culturais nas relações interétnicas, seus limites e fronteiras. |
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