JACQUES LACAN, FILOSOFIA, PSICANÁLISE E CIÊNCIA

Jacques Lacan chegou a dizer que era um autor cristalino. Nem todos os seus leitores e críticos estariam de acordo. Frente às possíveis obscuridades parece-me que é preciso retornar a Lacan da mesma forma pela qual ele voltou a Sigmund Freud. Assim como náo há discurso sem perda, também n...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Guido, Rosario Herrera
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/773
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Descrição
Resumo:Jacques Lacan chegou a dizer que era um autor cristalino. Nem todos os seus leitores e críticos estariam de acordo. Frente às possíveis obscuridades parece-me que é preciso retornar a Lacan da mesma forma pela qual ele voltou a Sigmund Freud. Assim como náo há discurso sem perda, também náo há leitura sem quebra, pois desde a perspectiva da ciência prevalece a ilusáo sem a possibilidade de eliminar essa falta. Como é sabido, para o discurso da psicanálise a perda é uma necessidade sem a qual o discurso se fecharia sobre si mesmo, sob o suposto de que alguém poderia anunciar o último significante que viria a fechar a cadeia da linguagem, a fim de apresentar uma ordem simbólica sem falta.