A POLÍCIA DO COLARINHO BRANCO: UMA CRÍTICA À INVESTIGAÇÃO CRIMINAL SELETIVA E SIMBÓLICA

Este artigo tem como escopo elucidar e criticar o trabalho feito pela polícia na investigação criminal, analisando suas falhas diante dos crimes de colarinho branco e as justificativas criminológicas para a inoperância policial relativa aos criminosos de colarinho branco. Utiliza-se, para tanto, de...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Bordon, Lucely Ginani, Dias, Rafael Bruno do Carmo
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/transgressoes/article/view/7193
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Descrição
Resumo:Este artigo tem como escopo elucidar e criticar o trabalho feito pela polícia na investigação criminal, analisando suas falhas diante dos crimes de colarinho branco e as justificativas criminológicas para a inoperância policial relativa aos criminosos de colarinho branco. Utiliza-se, para tanto, de conceitos encontrados na doutrina de Sutherland, de forma a identificar os significados sociais de uma investigação criminal falha. A partir disso chega-se a uma inegável constatação de que a seletividade e o simbolismo penal estão arraigados na nossa sociedade, refletindo primariamente na polícia, por essa encontrar-se absolutamente despreparada para tratar dos complexos crimes de colarinho branco, o que resulta nas enormes cifras negras que estão encobertas pela incapacidade policial de investigar esses crimes.