CRIMINOLOGIA E NARRATIVIDADE: FAZENDO ECOAR A ALTERIDADE
O artigo argumenta que as raízes da Criminologia, inspiradas por CesareLombroso e Enrico Ferri, estão fixadas na matriz epistemológicapositivista, baseada nas idéias de neutralidade, objetividade eexperimentação. Essa metodologia – além de ter sido útil à criminologiaracista latino-americana e aos e...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-66062017-12-12T20:35:37Z CRIMINOLOGIA E NARRATIVIDADE: FAZENDO ECOAR A ALTERIDADE Pinto Neto, Moysés da Fontoura Pandolfo, Alexandre Costi O artigo argumenta que as raízes da Criminologia, inspiradas por CesareLombroso e Enrico Ferri, estão fixadas na matriz epistemológicapositivista, baseada nas idéias de neutralidade, objetividade eexperimentação. Essa metodologia – além de ter sido útil à criminologiaracista latino-americana e aos estados totalitários nas suas terríveis“experiências” com humanos – perde a toda a compreensão dacomplexidade humana, irredutível à dimensão da “objetividade”.Sustentamos que a narratividade, trabalhada a partir do famoso ensaio deBenjamin, é um método com temporalidade muito útil para penetrar nariqueza humana, que não pode ser enjaulada na “representação”.Finalmente, baseado nessas premissas, o paper defende uma novaaproximação da Criminologia e Literatura. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2015-01-28 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/transgressoes/article/view/6606 Revista Transgressões; v. 1 n. 1 (2013); 231-247 2318-0277 por https://periodicos.ufrn.br/transgressoes/article/view/6606/5119 Copyright (c) 2015 Revista Transgressões: ciências criminais em debate |
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O artigo argumenta que as raízes da Criminologia, inspiradas por CesareLombroso e Enrico Ferri, estão fixadas na matriz epistemológicapositivista, baseada nas idéias de neutralidade, objetividade eexperimentação. Essa metodologia – além de ter sido útil à criminologiaracista latino-americana e aos estados totalitários nas suas terríveis“experiências” com humanos – perde a toda a compreensão dacomplexidade humana, irredutível à dimensão da “objetividade”.Sustentamos que a narratividade, trabalhada a partir do famoso ensaio deBenjamin, é um método com temporalidade muito útil para penetrar nariqueza humana, que não pode ser enjaulada na “representação”.Finalmente, baseado nessas premissas, o paper defende uma novaaproximação da Criminologia e Literatura. |
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